terça-feira, 30 de junho de 2009

Quando termina é porque acabou

Simples como um copo de milkshake.
Este é o título de um ótimo livro que ajuda a lidar com fins de relacionamentos. Apesar de saber que alguns rapazes freqüentam meus devaneios, este aqui está mais direcionado para as gurias. Mas enfim ... nada impede.
Nas andanças dessa minha vida de "blogueira" encontrei alguém que está passando pelo mesmo dilema que eu já passei e já assisti com um sem número de amigas.

Fato 1: O cara não gosta mais de você, ele decidiu que você e a vida dele serão coisas separadas daqui em diante.
Fato 2: Você decidiu justamente o contrário, portanto a coisa toda vai doer.
Fato 3: Pode doer muito ou pode doer pouco, isso quem decide é você.

O que acontece na maioria das vezes é o seguinte: ele ainda me liga, me atende e é super carinhoso comigo. Resposta: Não! Isso não significa que ele goste de você. Ele apenas é uma boa pessoa, amável e educado, afinal não foi por isso que você se apaixonou por ele? Quem gosta de você quer ficar com você. Tudo o que estiver fora disso é lorota (essa palavra ainda existe?).
Caô!
A pior parte para mim sempre foi o “compartilhar dos lindos sonhos”. Tudo aquilo que você sonhou, planejou e passou a querer inclui o dito cujo. Não importa se são planos para o final de semana ou planejamento para daqui a 15 anos. É difícil encontrar motivações, mas não é impossível. A parte mais importante de todas: ESCOLHA SEUS PENSAMENTOS. Se você pretende aprender apenas mais uma coisa em toda a sua vida que seja isso: VOCÊ TEM CONTROLE SOBRE SUA MENTE. Essa é uma prática complexa, mas perfeitamente possível. Ficar lembrando do começo do namoro, ouvindo músicas que acabam com a serotonina e fantasiando possibilidades para quando um-dia-talvez-quem-sabe ele mudar de idéia, não vai te ajudar. (não mesmo)
Eu realmente me identifico com a causa, e não vou tratar com hipocrisia. Existe um abismo enorme que separa o lugar onde estou de onde eu gostaria de estar.
O importante é saber que Deus está no controle de tudo.
O que é nosso está guardado e se não foi é porque não era prá ser.
Força na peruca!

Caros Amigos!

Conheci um representante comercial da Revista Caros Amigos, e é lógico que ele tentara me convencer a fazer uma assinatura. Eu argumentei que conhecia muito pouco e acabei ganhando uns exemplares antigos para me “acostumar” com a abordagem da revista.
Em um exemplar de janeiro deste ano encontrei uma reportagem falando sobre um tal Instituto para o Desenvolvimento do Potencial Humano. Vamos primeiro a idéia: Quando nascemos o nosso cérebro ocupa 22% do peso do corpo, em um adulto essa porcentagem fica em torno de

2 % para se ter uma noção.
Com tanto potencial é possível ensinar praticamente tudo a uma criança de 0 a 5 anos de idade.
O que vem a seguir é muito surpreendente e preciso usar as palavras da própria revista: “Há mais de 40 anos, vêm sendo educadas crianças que com 1 ano já sabem ler, conhecem aritmética, aos 2 ou 3 já escrevem livros ou peças de teatro. Pouco depois podem conhecer duas, três ou mais línguas (entender, falar e ler), tocar um ou mais instrumentos e praticar esportes como atletas olímpicos. Tudo com muito prazer e nenhuma coação, competição ou exames. A professora é 90% do tempo a mãe (e o pai se ele se interessar). Ela não precisa de cursos especiais. A “técnica” do ensino é muito fácil, favorece a formação de uma relação mãe-filho original e com certeza realiza o sonho de todas as mães do mundo: Que eu possa fazer por ele tudo o que está em mim – e o que está nele.”
Depois segue falando de como a pedagogia subestima nossas capacidades, mas o que mais me impressionou foi o trecho aí de cima mesmo. Posso até ouvir alguém dizer que é “coisa do diabo” rs
Ainda não dei um Google, mas com certeza vou pesquisar mais a respeito. A quem possa interessar o instituto funciona sob inspiração de Glenn Doman e você pode encontrar em português o livro Como multiplicar a inteligência do seu bebê (Glenn Doman e Janet Doman – Editora Artes e Ofícios)
Só entrei aqui para compartilhar com vocês. :)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Little sister!



Existem muitas preciosidades na minha vida e uma delas sem dúvida é a existência da minha irmã. Me comove nossa amizade e amor incondicional. Por mais que fiquemos separadas pelos quilômetros compartilhamos o mesmo passado, e inúmeras afinidades.
Ontem foi aniversário dela, fizemos festinha surpresa, saímos para almoçar e fechamos o dia com feira do livro e chocolate quente.
Ela, que não é muito “adepta” a manifestações de carinho, me deu um bilhete super gracinha. Inspirador.
Comecei a pensar naquelas pessoas que dizem “Eu não falo com meu irmão”, e acho que devemos orar por essas relações. Sinto que temos a obrigação de clamar pelas famílias, não só a nossa, mas por todas do Brasil.
É preciso muita intercessão para que sejam apagadas as mágoas, os rancores e para que sejamos “recipientes” do amor de Deus.
A Ana Paula Valadão acaba de lançar um CD chamado “As fontes do amor”, onde ela faz uma homenagem especial às pessoas que ama e a Deus também, claro.
Em especial um trecho da música “Irmãos”:
“Mas quando nos encontramos
Ou mesmo de longe oramos
Irmãos!
Sua alegria é a minha alegria
Suas lágrimas choro também
Não importa o que venha na vida
Somos irmãos!”
É isso.
Resumidamente: Somos irmãs. O amor que corre nas veias é maior do que tudo.
Eu nunca estarei sozinha: Eu tenho uma irmã.
E ela tem a mim.

terça-feira, 23 de junho de 2009

O meu conhecimento é minha distração!


Sabe quando parece que tiraram aquela música de dentro de você?

É exatamente o que acontece comigo com a música COISAS QUE EU SEI - da Danni Carlos.

Eu comecei a ouvir o nome dela o tempo todo na televisão e não lembrava quem era, de repente me deu um estalo e eu lembrei da música.

Coloquei a letra aqui e ainda destaquei os trechos que mais me identifico. Conheça um pouco mais sobre mim:


Eu quero ficar perto

De tudo que acho certo

Até o dia em que eu

Mudar de opinião


A minha experiência

Meu pacto com a ciência

Meu conhecimento

É minha distração...


Coisas que eu sei

Eu adivinho

Sem ninguém ter me contado

Coisas que eu sei

O meu rádio relógio

Mostra o tempo errado

Aperte o Play...


Eu gosto do meu quarto

Do meu desarrumado

Ninguém sabe mexer

Na minha confusão

É o meu ponto de vista

Não aceito turistas

Meu mundo tá fechado

Pra visitação...


Coisas que eu sei

O medo mora perto

Das idéias loucas

Coisas que eu sei

Se eu for eu vou assim

Não vou trocar de roupa

É minha lei...


Eu corto os meus dobrados

Acerto os meus pecados

Ninguém pergunta mais

Depois que eu já paguei

Eu vejo o filme em pausas

Eu imagino casas

Depois eu já nem lembro

Do que eu desenhei...


Coisas que eu sei

Não guardo mais agendas

No meu celular

Coisas que eu sei

Eu compro aparelhos

Que eu não sei usar

Eu já comprei...


As vezes dá preguiça

Na areia movediça

Quanto mais eu mexo

Mais afundo em mim

Eu moro num cenário

Do lado imaginário

Eu entro e saio sempre

Quando tô a fim..

Coisas que eu sei

As noites ficam claras

No raiar do dia

Coisas que eu sei

São coisas que antes

Eu somente não sabia...


Agora eu sei...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Conversa de MSN

Fernanda:
cade seu namo? hein?


Amiga:
ixe nem tenho namo mais
larguei hj

Fernanda:
brigaram?
isso passa vc sabe


Amiga:

não brigamos
eh q nao to mto afim sabe
qro ser livre
pra poder fazer o q eu qiiser


Comentário pessoal: Não consigo entender essa história de terminar namoro porque quer "aproveitar" a vida, afinal de contas: Namorar é tão bom!
Sei que esse não é o seu caso "AMIGA" (senão ela me mata), mas vejo isso acontecer toda hora com quem eu conheço.
Tenho um amigo que diz: quando eu começar a namorar vou dar logo um soco na boca, o que vier depois é lucro rs..
Brincadeiras a parte: Faz sentido. Devemos delimitar certos espaços desde o começo do relacionamento. Entender que acima de tudo você é um índividuo, considerando que a natureza humana também exige boas parcelas de individualidade.
Impor nossas vontades é egoísta, é mesquinho.
Um dia estavamos em um happy hour e o namorado de uma amiga ligou. Por incrível que pareça era um evento de trabalho, comemoração de metas atingidas. O dito cujo ficou irado quando percebeu que estavámos nos divertindo.
Eu não consigo entender esse tipo de amor: parece que quer andar com a pessoa guardada no bolso.
E acima de tudo acredito que a fidelidade é fruto de respeito e real afeto e não de fiscalização desenfreada.
Seja feliz, faça seu amor feliz!
E quando o coração quiser ficar junto é só APROVEITAR A VIDA. (e sem aspas)

Penso, logo não durmo!

Eu entrei nessa comunidade no orkut, porque se ela ainda não existisse eu teria inventado. O que será que acontece comigo durante a noite que eu não consigo parar de pensar?
Não são problemas. São pensamentos desvairados rs.. Por exemplo: amanhã quando eu acordar vou morar na Austrália e abrir uma escola de português.
De madrugada parece a melhor idéia do mundo, de manhã quando eu acordo parece tsc tsc...
Eu admiro os praticantes de meditação, do tipo "esvazie seus pensamentos". Até parece.
Um amigo me disse, concentre-se em sua respiração única e exclusivamente e logo vai cair no sono. Tirando a parte do LOGO, ás vezes funciona.
E quando eu durmo meus pensamentos continuam tão agitados quanto. Tenho uns três sonhos diferentes por noite e consigo lembrar de todos. Preciso fazer um regime de pensamentos. Pensar enlouquece.

domingo, 21 de junho de 2009

Ô louco meu!

O cara que faz as camisetas do Faustão é o mesmo que faz as do Augustinho da grande família?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Advérbios de intensidade

Depois de centenas de recomendações eu resolvi assistir “O fabuloso destino de Amélie Polain”. Na verdade estava em promoção nas Pernambucanas e eu acabei abrindo mão dos “Onze anos no Tibet”.

Voltando a Amélie, eu achei um filme bom.
É um filme engraçado, mas nem tanto.
É um filme romântico, mas nem tanto.
É um filme interessante, mas nem tanto.

Como o bom nunca é bom quando a expectativa era de melhor só não fiquei no prejuízo porque R$ 12,00 não compra muita coisa.

E o fato de roubarem todo o meu listening? Calma, eu explico. Agora que quase não preciso das legendas nos blockbusters assistir um filme em francês dá até uma sensação de impotência.

De qualquer maneira é bom fugir um pouco de Hollywood. Tinha um professor na faculdade que gostava tanto deste “circuito alternativo” que reservava o auditório de tempos em tempos para nos apresentar seus filmes prediletos.

Além disso, eu tenho um grande amigo que adora filmes artísticos e foi um dos grandes responsáveis por sensibilizar o meu olhar. Vou pedir para ele entrar aqui no blog hoje, então UM BEIJO TOM!
Mas estou me confundindo toda aqui nos argumentos então vamos ao que interessa. É um filme que vale a pena. Simplesmente porque tem de tudo um pouco.
Mas nem tanto.

Com passos de formiga e sem vontade!

O Brasil é campeão em tempo de desperdício de aula. Eis um assunto que eu domino, primeiro porque estudei em escola pública e segundo porque fiz faculdade de turismo no período da manhã.

Fatos:

- Os professores passam 13% do tempo cumprindo as funções burocráticas, do tipo chamada e devolver trabalhos.
-Depois disso eles perdem aproximadamente 18% do tempo tentando fazer a galera calar a boca.

Posso dizer com certeza que a média acaba sendo bem generosa com muitos professores. Creio que seja difícil encontrar um meio-termo: é oito ou oitocentos.
E dos alunos então nem se fala. Eu lembro que a gente brincava na adolescência: Vai estudar hoje? NÃO! Eu vou prá escola, estudar já é outro assunto.
Eu nunca achei isso muito errado, afinal desenvolver as relações sociais também é um papel importante da escola, mas pensando em termos comparativos o Brasil é campeão.

Estamos “tacando” bolinha de papel enquanto os outros países estudam. E assim caminha a humanidade.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cada ano que passa, ela fica mais velha!

Essa é a semana do meu aniversário e eu engrosso a lista de pessoas que não gostam de aniversários.
Para começar calhou de acontecer na véspera do dia dos namorados o que aumenta ainda mais as chances de depressão, sempre estou sozinha nesta data e nas vezes em que estava namorando ninguém conseguiu fazer esse dia valer a pena.
Considerando que em 2009 teremos um feriado prolongado e eu provavelmente não vou viajar, já prevejo os acontecimentos.
Mas vamos tratar disso através de outra perspectiva.
Dia desses meus amigos vieram dormir aqui em casa, o que provoca impreterivelmente uma sessão de nostalgia. Falamos do colégio, das pessoas e damos muitas risadas. Naquela noite o Juninho criou um bordão: “A gente não muda”.
As meninas revoltadas alegaram que a gente mudou muito e com o otimismo de praxe: mudamos para melhor!
Quando observo minha vida eu vejo que eu não estou no lugar onde eu gostaria de estar com 23 anos. Não realizei nem metade do que gostaria. Trabalhei demais e agora que estou entrando na fase adulta posso quase arriscar cantarolar “Epitáfio” RS ... Devia ter trabalhado menos, estudado menos, ter feito o que eu queria fazer! Nem lembro a letra direito. :P
Porém eu devo admitir, hoje tenho mais inteligência emocional, lido melhor com os meus relacionamentos, nem tanto como gostaria, mas estou evoluindo.

Hoje lido melhor comigo mesma, aproveito e muito meus períodos de solidão e adoro estar na minha própria companhia. Sempre tive muitos sonhos, mas hoje eles são acompanhados de metas detalhadas de como alcançá-los.
Hoje valorizo mais a importância da minha família, pois amigos e namorados vão e vem agora a família é para sempre.
Hoje tenho mais sensibilidade para reconhecer a beleza através do trabalho dos artistas. Enxergo com os sentimentos quadros e fotografias, bem como as histórias por trás disso. Descobri os prazeres de flores e boa decoração, além de conseguir saborear um bom prato primeiro com os olhos.
Hoje li mais livros, vi mais filmes e ouvi mais músicas.
Hoje tenho um melhor relacionamento com Deus, e apesar de saber que Ele sempre esteve ao meu lado, agora EU estou do lado dEle.
E ainda tive uma lição muito preciosa, eu chamo de “arte do diagnóstico”, consiste basicamente em discernir o que é maligno ou benigno. Resumindo: Hoje eu sei reconhecer aquilo que me faz bem.
Então nesta data querida talvez eu deva comemorar. Pelo simples fato de que hoje eu sou uma pessoa melhor.
Desculpa Juninho, mas eu mudei bastante.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ano BOM para jornalista...

É RUIM para quem não é.
Uma frase simples e que fala tudo: Ano bom para jornalista é ruim para quem não é.
Estive pensando nisso por esses dias, por causa do acidente da Air France. Muitas redes de televisão exploraram o quanto puderam. Tem aquela história de entrevistar um especialista da área para ficar mirabolando suposições sobre o que aconteceu.
Sobretudo o que mais me irrita é que os jornalistas não têm um pingo de respeito pelos familiares das vítimas. Poxa, isso é hora de fazer perguntas, de ficar filmando enquanto a pessoa recebe a notícia. Complicado.
Eu sei que a maior parte da culpa é nossa, é de quem assiste e estimula este comportamento, mas o meu protesto aqui não é nem para pedir empatia é para pedir bom senso.
Uma senhora estava tentando se desvencilhar dos jornalistas e mencionou um filho que morreu no acidente, uma das trocentas repórteres perguntou “era seu filho único?”. Por que a pergunta? Se fosse ia doer mais? Certamente que não, a dor de perder um filho é sempre a dor. Mas se fosse filho único seria mais sensacionalismo, parece que a jornalista ficou até desapontada quando ela respondeu “não, era meu filho do meio”.
Eu admiro bom jornalismo, sou simpatizante de reportagens e viciada em informação. Odeio jornalismo baseado em amenidades do tipo SPTV que parece mais ferramenta de controle da sociedade. Mas nada me deixa mais irritada do que o circo da humanidade, precisar de uma humilhação alheia para produzir audiência. E a falta de respeito com os familiares das vítimas, não só neste caso mas em todos os outros, só pode ser classificada assim.