sexta-feira, 31 de julho de 2009

Raio X


01 - Nome?
Fernanda. Por enquanto.


02 - Quantidade de velas no teu último aniversário?
23


03 - Tatuagens?
Uma. Deus, Amor e Poesia em Francês.


04 - Piercings?
Não.


05 - Já foi à África?
Nos meus sonhos várias vezes. :)


06 - Já ficou bêbado?
Uma vez.

07- Já chorou por alguém?
Ô


08 - Já esteve envolvido em algum acidente de carro?
Moto vale?


09 - Peixe ou carne?
Carne. Não como peixe, temos uma ligação pessoal muito forte.


10 - Música preferida?
I can only imagine - Mercy Me.


11- Cerveja ou Champanhe?
Água.
12 - Metade cheio ou Metade vazio?
Depende do dia (geminiana).


13 - Lençóis de cama lisos ou estampados?
Lisos


14 - Filme preferido?
Muitos. Por hora? Dogville com Nicole Kidman. Ninguém retratou tão bem a natureza humana até o momento.


15 - Flores.
Os lírios do campo, nem Salomão em toda sua riqueza se vestiu tão bem quanto eles.


16 - Coca-Cola simples ou com gelo?
Tanto faz. Se a pergunta é coca-cola a resposta é sempre sim.


17 - Quem dos teus amigos vive mais longe?
Luciana, Salvador.


19- Quantas vezes você deixa tocar o telefone antes de atender?
Todas. Eu nunca atendo.


20 - Qual a figura do seu mouse-pad?
Não tenho.
21 - Pior sentimento do mundo?
Ressentimento - Ficar sentindo e ressentindo a mesma coisa sempre.


22 - Melhor sentimento do mundo?
Paz, que excede todo entendimento.


23 - O que uma pessoa não pode ser para ficar com você?
Medíocre, no sentido literal - precisa superar a média.


24- Qual o primeiro pensamento ao acordar?
Bom dia Espírito Santo.


25- Qual o último pensamento antes de dormir?
Depende, meu último pensamento sempre vira sonho.


26 - Se pudesse ser outra pessoa, quem seria?
Alguém que ainda vai nascer, só pra ter a chance de me escrever de novo.


27 - O que você nunca tira? Nada. Sou desapegada as coisas materiais.


O que você tem debaixo da cama?
Zona com certeza.
32 - Qual livro vc está lendo?
O prazer das palavras
A Grande casa de Deus
Como fazer amigos e influenciar pessoas


33. Do que vc tem saudade?
Dos amigos que foram quando eu fiquei e que ficaram quando eu fui.


34 - Uma característica boa e ruim tua?
Boa: Bem-humorada / Ruim: Pedante.
35- Decepções que tive em minha vida...
Vezes em que eu falei demais.


36 - Lugares em que morei
Poucos


37. Programas de TV que assistia quando criança?
Vários. Pica-pau, ursinhos carinhosos, caverna do dragão e a Xuxa dominava minha vida.


38- Programas de TV que assisto hoje?
Greys Anatomy, Friends, Sex and the City, Dawsons Creek, Mad about you and Gilmore Girls.


39 - Formas diferentes que me chamam
Aline / Cristina / Fernanda.


41.Pessoas que me mandam correios todos os dias?
Regiane e Priscila.


42 - Comidas Favoritas
Aquela que chega na hora da fome (hummmmm).


43 - Lugar em que desejaria estar agora
São Paulo.


44 - Espero que este ano eu possa...
Me tornar uma pessoa melhor.


45- Mande um recado pra quem te enviou:
Rê, vc é uma fofa, desejo pra vc felicidade em trocentos milhões de caixinhas. Uma para você usar em cada dia da sua vida.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Senhor do tempo

Fragmentos

Eu não sou senhor do tempo, mas eu sei que vai chover.

Eu tenho habilidade de fazer histórias tristes virarem melodia.

Busco só sabedoria, aprendendo todo dia.

Seguindo em frente com fé e intenção, continuo na missão.

O tempo passa e um dia a gente aprende hoje eu sei realmente o que faz a minha mente. Eu vi o tempo passar, vi pouca coisa mudar então tomei um caminho diferente. Tanta gente equivocada, faz mau uso da palavra, falam falam o tempo todo mas não tem nada a dizer.

O tempo é rei e a vida é uma lição. E um dia a gente cresce, conhece nossa essência e ganha experiência e aprende o que é raiz, então cria consciência. Tem gente que reclama da vida o tempo todo, mas a lei da vida é quem dita o fim do jogo.

Vem que o bom astral vai dominar o mundo. Eu já briguei com a vida, hoje eu vivo bem com todo mundo.

Viver pra ser melhor também é um jeito de levar a vida.

domingo, 26 de julho de 2009

Por ela mesma

Eu não aguento mais as pessoas se surpreendendo quando eu digo que sou evangélica. "Nossa, você não tem cara". E tem que ter cara agora?
Tem que ter cara para aceitar o sacríficio da cruz e intimidade com Deus?
Tem que ter cara para conhecer a salvação?
Me falaram um pouco sobre o best-seller "1808". Retrata o episódio da família real vindo para o Brasil de maneira simples e descontraída. Como todo fato histórico se origina nos anteriores o autor viaja pela história da humanidade mais do que o ônibus Vila Gomes dentro de São Paulo.
Em um momento falando sobre a Idade Média ele menciona que a vida social das pessoas estava totalmente limitada a religião, bem como seus compromissos. E este maldito tradicionalismo nos persegue até hoje.
Ao que parece uma evangélica que se preze não pode ficar por aí saindo a noite, lidando com desconhecidos, mergulhada em música secular.
Eu tenho maturidade suficiente para saber que meu comportamento não será tão flexível quanto as circunstâncias. Na balada ou na igreja eu sou a mesma pessoa que ama a Deus sobre todas as coisas.
Todas as posturas proibitivas estão deixando a igreja cada vez mais machucada. Esquecemos que foi para a liberdade que o Senhor nos conquistou.
Não sei se foi um misto destes pensamentos, ou sem motivo mesmo mas hoje eu estou triste.
Uma tristeza que não faz questão de se explicar.
Comecei a refletir a respeito da alegria como dom de Deus e a me questionar mais ainda. Sendo alguém que conhece a Jesus não posso me permitir a tristeza pura e simples.
Cheguei a uma conclusão das mais óbvias, perdão se te fiz ler até aqui. Enquanto estivermos neste mundo estamos sujeitos as alegrias e dores da passagem. Deus está nos preparando para algo muito melhor, existe um propósito no resfriado e na formatura, na crise de existencialismo e no casamento. Ao invés de sobreviver procure superviver.
Se alguns desprazeres serão inevitáveis é bom elevar os prazeres ao mesmo patamar.
Essa sou eu.. divagando bem devagar...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Barganha

Minha tia deu um aparelho de MP sei lá que número para o meu primo de 14 anos, em troca da promessa de que ele consiga recuperar o semestre na escola.
Na casa de uma amiga eu a vejo dando um brinquedo para o bebê em troca do controle remoto.
Eu gosto muito de estudar coisas sobre educação, sou devoradora assumida de assuntos de pedagogia e não me conformo com isso: Negociação com as crianças.
Acho que os filhos precisam entender que a vontade dos pais é soberana e que sim é SIM e não é NÃO.
Acontece que a autoridade demanda energia e dedicação e os pais andam tão “cansadinhos”, coitados. Eu li em uma bíblia de estudo que a raiz da palavra filho significa construir. Acredito na teoria que diz que o homem é uma página em branco. Pouca gente parece disposta a educar nos dias de hoje. Educação fabrica boas pessoas. Boas pessoas fabricam um mundo melhor.
Outro fato que me deixa “P da vida”: Meu Deus como falta ternura, como falta carinho, elogios. E por outro lado como sobra desprezo, ironia e toda sorte de xingamentos.
Será que é tão difícil assim criar um filho? Uma gravidez é tão fácil de evitar, sem falar que tem tanta gente querendo e não consegue.
Eu sei, é fácil criticar, eu ainda não sou mãe.
Próxima leitura: Eu era uma ótima mãe, até ter filhos.

Chique é ser inteligente

Uma vez durante o almoço uma amiga minha me pediu para acompanhá-la no banco porque ela tinha que pagar a Cláudia. Que Cláudia? Não conheço ninguém com esse nome. E ela falava com aquela intimidade de “eu conheço e você conhece”. Foi quando ela me explicou que era a revista Cláudia, da qual ela já é assinante faz algum tempo.
O fato é que eu tinha um enorme preconceito com essas revistas, sempre achei que não acrescentaria nada na minha vida. Vocês devem se lembrar de uma propaganda, não lembro de qual revista exatamente, em que a moça conseguia abrir um vasilhame e depois de refletir por um segundo tornava a fechá-lo e pedia para o namorado “Amor, abre prá mim?”.
Sempre que minha mãe trazia uma revista dessas para casa eu nem perdia meu tempo. Um amigo estudante de publicidade disse que eles avaliaram as capas destas revistas e as respectivas “fórmulas de vendagem”:
Precisa ter um número bem grande – 20 looks que vão arrasar neste verão
Precisa ter algo bem explícito falando de sexo – Horóscopo Sexual: Os astros dizem o que ele quer
Precisa ter algo sobre dieta - Emagreça brincando: A nova moda das academias
E por aí vai...
Sempre achei que estes assuntos seriam tratados com redundância e portanto deixava as tais revistas no final da minha lista de prioridades de leitura. O detalhe é que eu quase nunca chegava nem na metade da lista, ocorre que 2009, este meu “ano sábatico”, me levou por caminhos nunca dantes navegados e eu fui me surpreendendo positivamente.
Vou falar apenas da Marie Claire. Muitos depoimentos, reportagens sobre comportamento e assuntos de maior relevância até.
Estive lendo uma bem antiga e vi uma reportagem bacana sobre amizade feminina. As pessoas têm aquele preconceito de que mulher é concorrente e nunca é amiga mesmo, coisa que eu sempre discordei. Os homens adoram provocar dizendo que a inveja está acima de qualquer amizade feminina. O que contraria os estudos da psicóloga Jan Yager, pesquisadora das relações de amizade há quase 30 anos.
Ela afirma que as brigas entre mulheres aparentam maior freqüência pelo seguinte: os homens quando têm uma briga preferem abandonar aquela amizade, escolhem não expressar seus sentimentos, enquanto as mulheres podem ter brigas homéricas, mas lutam por suas amizades que acabam sendo mais duradouras.
As mulheres são bem mais capazes de perdoar.
Outra diferença é a vida de casado, depois do casamento os homens se afastam muito mais dos amigos e a esposa acaba se tornando sua confidente enquanto as mulheres conseguem manter suas amizades profundas.
A melhor parte da reportagem é quando a psicóloga dá uma dica sobre como identificar as amizades importantes em nossa vida: “Simples, para quem você liga quando alguma coisa muito boa ou muito ruim acontece? Se essa pessoa não estivesse mais por perto sua satisfação geral com a vida diminuiria? São essas amigas que vão fazer diferença na sua vida.”
Como eu costumo dizer: “Friendships never ends”
Esse é meu post de FELIZ DIA DO AMIGO. Um pouco atrasado admito, mas amigo é assim mesmo: tarda, mas não falha.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Tá na cara!

Eu sou apenas dois anos mais velha que a minha irmã, mas quando você tem quatro anos isso faz uma diferença enorme. Lembro que o meu pai fingiu que tinha roubado o nariz dela e ela ficou desesperada “devolve, devolve”. Meu pai me lançou um olhar de cumplicidade e nós demos boas risadas. O pior foi quando ele fingiu ter jogado o nariz dela longe e ela passou a tarde inteira procurando rs. Antes dessa idade não consigo me lembrar de quase nada, é tudo um borrão de imagens desconexas. Acho que essa é a minha primeira lembrança circunstancial.
E tinha que ter nariz envolvido com a história.
Eu adoro nariz.
Eu gosto da Narizinho do sítio do pica-pau amarelo.
Eu gosto da música Bubbly da Colbie Caillat só porque ela fala “And I crinkle my nose”.
Eu adoro quando os baianos dizem: “Fala pra ela que eu mandei um cheiro”.
Um dia na faculdade nós estávamos elegendo quem era o mais bonito e a mais bonita da sala (a gente estudava prá caramba). Meu voto vai para fulana, o nariz dela é perfeito. Aí disseram: “É plástica, essa menina parecia o Luciano Huck”.
Deixe-me explicar, um nariz pode ser classificado em 3 categorias: credo, normal e perfeito. O meu nariz fica com o normal, mas eu sei que com um ou dois ajustes poderia ser perfeito. Inspirada na minha colega de classe comecei a pensar no assunto, mas não sei se eu teria coragem.

O fato é que eu adoro nariz.
Eu gosto de beijinho na pontinha do nariz, eu gosto de brincadeirinhas e apertadinhas, eu gosto de beijinho de esquimó.
Ocorre que todos os caras que eu já namorei tinham algum problema respiratório, alguma complicação com o nariz e eu nunca podia me divertir. Por esse motivo estou pensando em selecionar “melhor”. Seria muito estranho abordar o assunto logo no primeiro encontro?
Fale-me sobre seu nariz.
Discorra a respeito da sua cavidade nasal.
Nossa, como fui infeliz nessa última colocação. Nunca deveria ter usado a palavra discorra numa frase sobre nariz.
Vamos esquecer.
Vamos falar de coisa boa.
Rodrigo Santoro: Um nariz diferente, mas um diferente que me agrada – excêntrico e com personalidade. Taí um nariz que eu gosto. Também vamos combinar que sendo o Rodrigo Santoro nem precisa de nariz né?
Karina Bacchi: Nariz bonito. Boca bonita. Lindos olhos. Juntou tudo ficou estranho. Essa é a minha opinião.
Será que ela pode me processar por falar isso?
É sempre bom não meter o nariz onde não se é chamado.
O bem da verdade é que eu adoro nariz. Eu disse bem da verdade porque eu não ousaria mentir (disseram que o nariz cresce).

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Amigo oculto

Faz um tempo que eu li no blog da Cynthia Rachel uma frase assim “estou cansada de perder meus amigos para as namoradas”. Eu diria mais “estou cansada de perder minhas amigas para os namorados TAMBÉM”. O protesto dela era mais especifico a respeito do fato de um homem comprometido não poder ter uma amizade com mulher e vice-versa. O meu protesto é mais geral: Por que raios as pessoas não conseguem dividir o tempo entre as amizades e os namoros?”
Não tem mancada maior do que essa. Nem consegui pensar em outra coisa para dizer.
Me disseram que tem uma comunidade no Orkut “Meu amigo morreu depois que começou a namorar”(alguma coisa do tipo).
Sem falar que depois do clássico fim de namoro a pessoa se vê sozinha nesse mundão de meu Deus e vem tentar recuperar as amizades.
Fala sério.
Amizade é um tipo de amor, também é uma troca, também é relacionamento. Desculpe me ater ao óbvio, mas tem gente que as vezes esquece.
Ter um amigo não está na lista do mastercard, está na lista do “não tem preço”.
Valorize suas amizades.
Se você não fizer questão dos seus amigos, eles não farão questão de você.
Simples assim.

Eu ri

Gente, desculpa eu estava escrevendo sobre uma coisa completamente diferente e ao mesmo tempo assistindo a reprise o Furo MTV e não resisti.
Vocês já viram a nova campanha da Natura para a linha Toda Noite? Eles espalharam letreiros luminosos aqui em São Paulo: Descanse, Relaxe, Calma. Além de serem bem bonitos estão aguçando a curiosidade de todo mundo.
A sugestão do pessoal do Furo é que eles poderiam adaptar a campanha e os letreiros para outras cidades:

Rio de Janeiro: TRABALHE
Salvador: ACELERE
Brasília: DEVOLVA
E o melhor – Acre: EXISTA

Ah... na hora foi engraçado. :)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Desabafo...


O Thiago ficou desdenhando quando eu disse que eu escrevo em um diário, disse que não faz isso desde os 11 anos. Eu repliquei é claro “diário é coisa de menina”, o único menino que escreve em um diário que eu conheço é o Doug Funny rs
O grande barato de escrever em um diário é poder ler muito tempo depois e se lembrar de como você era. Isso impreterivelmente fabrica um sorriso, sensações adoráveis.
Essa semana, lembrei de um site de um amigo que eu costumava acessar muito tempo atrás. Resolvi entrar para divulgar meu blog e me deparei com uma surpresa desagradável: o site está acabando.
Como assim?
Comecei a revirar o site e encontrei alguns textos que eu escrevi há mais de dois anos atrás e me diverti com a pessoa que eu era. Eu estava tão apaixonada e inocentemente feliz, encontrei até uma homenagem de dia dos namorados: “Meu melhor amigo é o meu amor”. Fazia sentido já que eu havia conhecido meu namorado na época através daquele site.
Em relação a minha maneira de escrever eu já era adepta aos tais devaneios, muita coisa continuou igual. Falemos daquelas que mudaram.
O que mais me surpreendeu foi a maneira despreocupada que eu escrevia. Muito mais espontânea e até mais divertida. Será que faz alguma diferença o fato de que eu usava um nickname e portanto uma personagem? Eu escrevia como Natasha (by Capital Inicial), e hoje escrevo aqui como euzinha, de “cara limpa”.
Outra questão é a inteligência emocional, me disseram que é aquela que vem das emoções e portanto ultrapassa a racionalidade, por isso é mais rápida e mais eficaz. Me senti como se estivesse perdendo um pouco disso.
Não sei dizer se isso é bom ou ruim, também não acho que deva ser classificado de forma tão maniqueísta, apenas acontece...
Por que será que eu sou essa pessoa que precisa tanto escrever, escrever e escrever? Será que isso está tão relacionado as minhas carências quanto eu imagino?
A minha primeira autoria considerável foi uma redação “rimante” aos 9 anos de idade.


“Na escola a gente aprende
dígrafo, ditongo e hiato
Tenho muitos coleguinhas
Que eu acho um barato


A matéria que eu mais gosto
É a matéria português
Mas é claro que eu prefiro
Ficar sem aula por um mês”


Não lembro o resto rs, tinha mais umas duas estrofes. A professora elogiou, os colegas adoraram.
No seriado Friends a Monica é uma excelente chef de cozinha. Em um dos episódios ela descobre que faz comidas deliciosas para agradar os outros, para que as pessoas gostem dela.
Tipo eu.
Eu escrevo para as pessoas gostarem de mim.
Quase sempre funciona. ;)

Cada um, cada um

Kate Perry ou Lily Allen?


Para mim Lily Allen. Não preciso nem pensar para responder.
Minha preferida?

The Fear
“I want to be rich and I want lots of money
I don't care about clever I don't care about funny
I want loads of clothes and fuckloads of diamonds
I heard people die while they are trying to find them”

Ela é ótima. (ponto)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Deixa o tempo dizer...

Eu e minhas amigas temos um trato. Estaremos juntas e assistiremos ao vivo a cerimônia oficial de abertura das olimpíadas em 2012.
Fizemos este trato quando éramos muito novas, apenas garotas desocupadas e com muitos sonhos. Ocorre que 2012 já está chegando né?
A idéia era prever como estaríamos daqui a “tantos” anos. E eu adoro isso.
É por isso que amei a nova propaganda do Ford Fusion. Para quem não viu ainda eu vou explicar:
Uma moça e um rapaz, aparentemente colegas de trabalho estão almoçando quando surge a costumeira pergunta do mundo corporativo: “Onde você se vê daqui a 5 anos?”. Na imaginação dele ele está dirigindo um Ford Fusion e quando olha para o lado está acompanhado da moça. Ele replica “E você?” Na imaginação dela ela está no banco de trás de um Ford Fusion com uma aparência imponente e quando a câmera focaliza no motorista é o tal rapaz. Termina com o narrador: “Novo Ford Fusion, quem tem fez por merecer.”
Porque que eu não fiz publicidade hein? Ficar o dia inteiro pensando e criando coisas bacanas, já pensou? Me disseram que as duas premissas da publicidade são divertir ou emocionar, mas vamos guardar este assunto porque acho que ainda quero falar muito sobre isso.
Voltando a idéia de como você se vê daqui a um tempo estou lendo um livro muito legal. Ele se chama “Lembra de mim?”. A personagem principal é uma jovem que começa a narrativa com 25 anos, mora sozinha em Londres num pequeno apartamento, com um emprego mediano e tem umas boas amigas. Muita coisa acontece na vida dela (mas a gente não fica sabendo) e três anos se passam, ela está portanto com 28 anos onde sofre um acidente e perde a memória recente voltando a estar com 25 anos. Só que a vida dela está completamente diferente. Por exemplo, ela não reconhece o próprio marido, nem nada que tenha acontecido neste intervalo de tempo. Ela vai tentando reconstruir sua história e os fatos a partir de fragmentos lançados por pessoas a sua volta. Aí que a aventura começa.
Confesso que bateu uma certa crise de existencialismo. Para ajudar entrei no MSN e no nick da minha amiga tinha uma frase tipo “menos inércia e mais ação”. Penso em toda a energia que eu tenho para realizar tantas coisas, mas quase sempre acabo não realizando nada.
No Réveillon passado enquanto todas as outras pessoas estavam escolhendo blusas com os dizeres: Prosperidade, Paz, Amor eu não tive dúvida e escolhi a minha: ATITUDE.
Não importa o que a gente fale, nós precisamos mesmo é de ATITUDE.
A humanidade, a nação brasileira e cada pessoa em sua individualidade.
Porque precisamos da meia-noite do dia 31 de dezembro para rever nossas metas e repensar nossas ações?
Como eu me vejo daqui a 5 anos? Provavelmente vou me lembrar de quando escrevia este texto e num suspiro vou resmungar “Parece que foi ontem”.

A menina no país das MARAVILHAS!


Quando eu era criança eu tive um surto de Transtorno obsessivo-compulsivo. Quando conto isso para as pessoas elas dizem: ah, eu também tenho isso, eu não posso pisar nas riscas na calçada.
Fala sério, isso não torna sua vida um problema. Eu acho que todo mundo tem suas “paranóias” mas no meu caso em especial eu acredito no diagnóstico de transtorno.
Vou contar para vocês.
Tinha quatro pessoas na minha família, minha mãe, meu pai, minha irmã e eu. Portanto tudo que eu fizesse eu tinha que repetir quatro vezes senão um deles iria morrer. Imagine ter que esfregar quatro vezes cada parte do corpo durante o banho ou refazer e apagar o dever de casa outras quatro. Dava um trabalho danado.
Eu assisti um filme essa semana retratando a história de uma menina com algo parecido: “A Menina no País das Maravilhas”. Nem vou contar que os atores são maravilhosos e que a protagonista Elle Fanning (O curioso caso de Benjamin Button) apesar da pouquíssima idade deu conta do recado. Nem vou contar que a fotografia é fabulosa e o enredo não me deixara piscar.
Vou contar apenas que é a história de uma criança, que por apresentar “dificuldades psicológicas” por assim dizer, acaba se refugiando em um mundo próprio, criado. Na escola ela é escalada para protagonizar a peça “Alice, no país das maravilhas” e começa a confundir a realidade com o teatro num mix de imaginação.
Escolhi esse filme porque gostei da capa, nunca ouvi falar e ninguém me indicou.
Gostei muito desse filme porque sei que eu também era essa menina.
Gostei muito desse filme porque acho que ainda sou ela.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Quem sabe sabe

Um pastor americano visitou a minha igreja há alguns meses e uma das coisas que ele disse e me marcou foi o seguinte:
Todos os problemas que temos são problemas de sabedoria. Se temos um problema financeiro é porque não soubemos lidar com o trabalho da maneira correta. Se temos um problema conjugal é porque alguém não está agindo com sabedoria no casamento.
E por aí vai...
Fiquei pensando então na escolha do rei Salomão, que podendo ter qualquer coisa, não hesitou: “Senhor, dá-me sabedoria”.
O livro de provérbios nos traz umas boas pérolas. Escolhi algumas dos capítulos mencionados:


Capítulo 27

“Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro e não os teus lábios.”
“Pesada é a pedra e a areia é uma carga; mas a ira do insensato é mais pesada do que uma e outra.”
“Como o óleo e o perfume alegram o coração, assim o amigo encontra doçura no conselho cordial.”
“O que trata da figueira comerá o fruto.”
“A alma farta pisa o favo de mel, mas para a alma faminta todo amargo é doce.”


Capítulo 20

“Não ames o sono para que não te empobreças, abres os olhos e te fartarás do teu próprio pão.”
“O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre os lábios.”
“Não digas: Vingar-me-ei do mal, espera pelo Senhor e ele te livrará.”
“Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; Como, pois poderá o homem entender o seu caminho?”

Só mais um post

Ele era um adolescente, bem vestido. Classe média, boa situação financeira.
Os pais divorciados e provavelmente alguma crise existencial, eu já falei que ele era um adolescente?
Como essa espécie precisa de um pouco de adrenalina há pouco ele tinha se envolvido com um grupo de pichadores, e obviamente com as pichações.
Driblar os pais era fácil, normalmente subestimam a inteligência de quem tem essa idade.
Numa dessas aventuras ele morreu. Ninguém sabe como. Apareceu baleado. E segundos antes de morrer ainda tentou fazer uma ligação. Uma ligação para o meu celular?
Como assim?
Eu nunca vi essa pessoa na minha vida. A polícia não acreditou de primeira e eu passei umas boas horas na delegacia falando “não sei”.
Quando a mãe dele chegou eu achei ela meio estranha, um pouco fria, será aquela história de não cair a ficha?
Pelo menos ela não me conhece, o que me ajuda a provar que eu não tenho nada a ver com isso.
Mas antes de qualquer coisa, melhor acordar.
Pense numa pessoa que não pára de viajar.

domingo, 5 de julho de 2009

No mesmo horário e no mesmo canal!

Eu assisti “O curioso caso de Benjamin Button” e devo admitir que é curioso mesmo.
Eu vi uma frase do Charles Chaplin e também achei curiosa onde ele dizia que o homem deveria nascer velho e ir ficando jovem, assim como a idéia do filme.

Uma das partes do filme que eu mais gostei é quando ele narra um acontecimento através de várias perspectivas. A amiga dele é atropelada por um táxi então ele vai mostrando tudo o que aconteceu no universo de pessoas envolvidas para que o fato ocorresse. A mulher que estava no táxi, por exemplo, voltou para atender ao telefone no momento em que trancava a porta. O motorista do táxi parou para tomar um café no meio do expediente. Alguém passa em frente ao carro e ele tem que parar. Sua amiga demora um pouco mais para sair do ensaio. Um caminhão estacionado que atrapalha a visão do pedestre. Se apenas um detalhe com qualquer uma dessas pessoas tivesse sido diferente o acidente não teria ocorrido.
Longe de mim ficar contando o filme todo aqui, mas trata-se de um acidente que muda todas as expectativas da personagem, costumeiramente chamamos de fatalidade.
Tirando o negativismo da palavra, muito me intriga as fatalidades do dia-a-dia. Você entra no metrô e encontra o colega da quinta série. Quanta coisa aconteceu para que vocês estivessem no mesmo lugar e na mesma hora? Você anda pelo shopping e esbarra com alguém do trabalho. Ainda assim me surpreende a coincidência, não é um horário de pico: tipo sábado a tarde e nem um shopping dos mais óbvios. Como? Como isso pode acontecer?
Alguém disse que pensar enlouquece.
São muitas as dúvidas me perseguem numa noite de domingo.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Gente do céu!

Todo mundo já ouviu aquela crônica em que o casal está na cama e um deles começa a falar:
Aqui nesta cama estamos eu e você, a pessoa que eu penso que eu sou e a pessoa que eu penso que você é, a pessoa que você pensa que é e a pessoa que você pensa que eu sou...
Eu não lembro direito a história, mas era alguma coisa nos alertando de como é diferente a visão que temos de nós mesmos e dos outros. Enxergamos através do nosso repertório, das nossas perspectivas. E como é engraçada a visão que algumas pessoas têm da gente.
Minha vizinha tem uma filha: Larissa, linda menina, tem uns 9 anos e é muito bem educada.
Tudo começou quando ela “encucou” que me viu na platéia do programa da Xuxa. Demos boas risadas. Impossível, nem de Xuxa eu gosto, aliás não gosto de quase nada que começa com X. Era a letra que eu mais perdia quando jogava UEEEEEESSSTÓP!
Além disso eu nunca fui ao Rio de Janeiro, Lari.
Vim a saber depois por intermédio da mãe dela que a menina é minha fã (daí a imaginação). Vive dizendo que quando crescer quer ser igual a mim.
“Vou ser igual a ela, também quero estudar, trabalhar e viajar muito”
Como é engraçada a visão que algumas pessoas têm da gente.
Pasmem! A história não termina aí. Em tais comparações ela também menciona que “não quer casar”
Peraí. Eu ouvi direito?
“Quero ser igual a ela, também não quero casar”.
Quer dizer que no auge da sabedoria dos meus 23 anos já sou considerada como alguém que “não casou”.
Pobre eu.
Tenho que ir, estou atrasada para congelar meus óvulos.

Mas só depois que a saudade se afastar de mim...

Minha prima me convidou para um show da Fernanda Takai com o Jota Quest. Como não conhecia muito da música desta última resolvi pesquisar e acabei me surpreendendo.
Bons versos, boa melodia, bons compositores.
A Virginia falaria que é música de dormir rs.
De fato a sensação de dormir ouvindo a voz suave de Fernanda Takai tem me levado a bons sonhos. Sem falar em sua incrível capacidade de se adaptar a toda sorte de eu - lírico. Coisa mais fofa do mundo a versão de “Debaixo dos caracóis dos seus cabelos”.
Mas a minha preferida é essa que aqui: http://www.youtube.com/watch?v=NNGfxU7PArY . “Diz que fui por aí” faz jus a uma coisa que eu ouvi e não me lembro onde: quem tem um violão nunca está sozinho.
Esta canção despertou em mim um enorme desejo de evasão, que eu sempre tive, mas que as vezes dorme.
“Se quiserem saber se eu volto, diga que sim: mas só depois que a saudade se afastar de mim”