domingo, 5 de julho de 2009

No mesmo horário e no mesmo canal!

Eu assisti “O curioso caso de Benjamin Button” e devo admitir que é curioso mesmo.
Eu vi uma frase do Charles Chaplin e também achei curiosa onde ele dizia que o homem deveria nascer velho e ir ficando jovem, assim como a idéia do filme.

Uma das partes do filme que eu mais gostei é quando ele narra um acontecimento através de várias perspectivas. A amiga dele é atropelada por um táxi então ele vai mostrando tudo o que aconteceu no universo de pessoas envolvidas para que o fato ocorresse. A mulher que estava no táxi, por exemplo, voltou para atender ao telefone no momento em que trancava a porta. O motorista do táxi parou para tomar um café no meio do expediente. Alguém passa em frente ao carro e ele tem que parar. Sua amiga demora um pouco mais para sair do ensaio. Um caminhão estacionado que atrapalha a visão do pedestre. Se apenas um detalhe com qualquer uma dessas pessoas tivesse sido diferente o acidente não teria ocorrido.
Longe de mim ficar contando o filme todo aqui, mas trata-se de um acidente que muda todas as expectativas da personagem, costumeiramente chamamos de fatalidade.
Tirando o negativismo da palavra, muito me intriga as fatalidades do dia-a-dia. Você entra no metrô e encontra o colega da quinta série. Quanta coisa aconteceu para que vocês estivessem no mesmo lugar e na mesma hora? Você anda pelo shopping e esbarra com alguém do trabalho. Ainda assim me surpreende a coincidência, não é um horário de pico: tipo sábado a tarde e nem um shopping dos mais óbvios. Como? Como isso pode acontecer?
Alguém disse que pensar enlouquece.
São muitas as dúvidas me perseguem numa noite de domingo.

Um comentário:

  1. Também vi o filme e achei bastante cansativo, embora a história seja interessante.
    Sabe que eu às vezes me pego pensando exatamente como você? "Nossa, que coincidência encontrar justamente essa pessoa aqui!". Mas é melhor não pensar muito para não enlouquecer mesmo.
    bjs

    ResponderExcluir