sexta-feira, 3 de julho de 2009

Gente do céu!

Todo mundo já ouviu aquela crônica em que o casal está na cama e um deles começa a falar:
Aqui nesta cama estamos eu e você, a pessoa que eu penso que eu sou e a pessoa que eu penso que você é, a pessoa que você pensa que é e a pessoa que você pensa que eu sou...
Eu não lembro direito a história, mas era alguma coisa nos alertando de como é diferente a visão que temos de nós mesmos e dos outros. Enxergamos através do nosso repertório, das nossas perspectivas. E como é engraçada a visão que algumas pessoas têm da gente.
Minha vizinha tem uma filha: Larissa, linda menina, tem uns 9 anos e é muito bem educada.
Tudo começou quando ela “encucou” que me viu na platéia do programa da Xuxa. Demos boas risadas. Impossível, nem de Xuxa eu gosto, aliás não gosto de quase nada que começa com X. Era a letra que eu mais perdia quando jogava UEEEEEESSSTÓP!
Além disso eu nunca fui ao Rio de Janeiro, Lari.
Vim a saber depois por intermédio da mãe dela que a menina é minha fã (daí a imaginação). Vive dizendo que quando crescer quer ser igual a mim.
“Vou ser igual a ela, também quero estudar, trabalhar e viajar muito”
Como é engraçada a visão que algumas pessoas têm da gente.
Pasmem! A história não termina aí. Em tais comparações ela também menciona que “não quer casar”
Peraí. Eu ouvi direito?
“Quero ser igual a ela, também não quero casar”.
Quer dizer que no auge da sabedoria dos meus 23 anos já sou considerada como alguém que “não casou”.
Pobre eu.
Tenho que ir, estou atrasada para congelar meus óvulos.

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