quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz Ano Melhor

No final de todos os anos eu costumo pensar: O próximo vai ser o melhor ano da minha vida. E isso sempre tem dado certo.
O que eu percebo é que não existem grandes mudanças em relação as circunstâncias e sim na minha atitude para gerenciar tudo isso.
Não quero ser melhor do que ninguém, mas quero ser melhor do que EU era ontem.
Não existe outra maneira de expressar o que existe dentro de mim neste final de ano. Tirando o fato que estou escrevendo isso aqui de madrugada e talvez os pensamentos estejam um pouco mais desgatados do que o costume.
Feliz ano novo à todos, feliz ano MELHOR!

sábado, 26 de dezembro de 2009

O melhor livro sobre nada

Para mim, a pior coisa da televisão é que todo mundo que você vê na tela está fazendo alguma coisa melhor do que você.
Você nunca vê ninguém na televisão esparramado no sofá com farelo de batata frita na camisa.
Algumas pessoas se divertem demais na televisão. Esse pessoal dos anúncios de refrigerantes — onde é que eles arranjam tanto entusiasmo? Você já viu? "Temos refrigerante, temosrefrigerante, temos refrigerante!" Pulando, rindo, se atirando
no ar. É só uma lata de refrigerante!
Você já ficou ali sentado, olhando a TV, e repara que está bebendo o mesmo refrigerante que estão anunciando? E eles estão jogando vôlei, andando de jet-ski, com as garotas de biquini.
Você sentado ali, pensando: "Vai ver que estou botando gelo demais. Não consigo nada.



Mas tem uma coisa boa em ser adulto. O bom é que, se eu quero comer um cookie, eu como um cookie. Entendeu? Eu como três cookies, ou quatro cookies, ou onze cookies se quiser.
E daí? "Antes do jantar, não." "Não muitos." "Você já comeu bastante." "Agora, não." Acontece, que agora eu sou adulto,passa para cá esses cookies. As vezes, eu, de propósito estrago meu apetite. Faço um estrago completo. Aí, eu telefono para
minha mãe logo depois, para contar: "Alô, mãe? Acabei de
arruinar meu apetite comendo cookies."
E o que tem isso? Como adultos, nós sabemos que, se você estraga seu apetite, logo vem outro apetite. Não tem o menor perigo de acabarem os apetites.


No meu quarteirão, uma porção de gente leva seus cachorros para passear, e sempre andam com aqueles saquinhos de plástico para coco. Para mim, essa é a atividade mais baixa do ser humano. Andar atrás de um cachorro com um saquinho para pegar coco. Esperando que ele faça coco para você pegar e ficar andando com um saquinho cheio de coco. Se houver alienígenas observando a Terra com telescópios, eles
vão pensar que os cachorros são os líderes do planeta. Se você vê duas formas de vida, uma faz coco e a outra carrega o coco, quem é que você pensaria que está por cima?
É o que eu digo. Se depois de 50 mil anos de civilização chegamos a este ponto, é melhor desistir. Estou falando sério, vamos cair fora. Não vale a pena. Digamos que a raça humana é uma ideia que não deu certo. De início parecia boa, a gente ficou se esforçando um tempo, mas acabou não funcionando.
Fomos até a lua, mas acabamos carregando saquinhos com coco de cachorro. Em alguma hora as coisas deram errado.
Vamos dar a vez agora aos insetos, ou quem for o próximo na fila.

Jerry Seinfeld

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

À deriva


Sabe aquele dia que você acorda e pensa: "Nossa, que vontade de assistir um bom filme"?
Assista "À deriva".
Alguns atores deixam a desejar, mas como toda e qualquer deficiência, esta também estimula os demais sentidos.

Veja você mesmo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Gato no teto

Conversando pelo msn com uma amiga ela disse que morre de medo de dentista. Resumiu tudo com a imagem do "gato no teto". Em desenho animado sempre tem aquele gato que está morrendo de medo e crava as unhas no teto,fica lá pendurado e todo arrepiado...
Na verdade eu mencionei isso porque quero falar um pouquinho da Andréa, uma pessoa que eu conheci há pouco tempo mas é muito especial.
Quero falar dela primeiramente para indicar o blog que é muito legal, um tesão (no bom sentido:

http://incomodoscotidianos.blogspot.com/


Também estou mencionando a guria porque ela me falou de algumas músicas do Chico Buarque e teve uma em especial que colou em mim. Fala se não sou eu:

"Ela faz cinema

Ela faz cinema
Ela é a tal
Sei que ela pode ser mil
Mas não existe outra igual

Quando ela mente
Não sei se ela deveras sente
O que mente para mim
Serei eu meramente
Mais um personagem efêmero
Da sua trama"

Só podia ser ele...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Paparazzo


Umas meninas que trabalham no aeroporto disseram que ontem o Luciano (irmão do Zezé) passou por lá e que ele é super baixinho.
Eu ouço este comentário com frequência: Tal artista é um nanico pessoalmente.
Acho que estamos enxergando muito pela ótica da televisão, e ela aumenta consideravelmente, sem contar que acabamos misturando talento, capacidade artística e super estimamos os astros e estrelas (momento Tititi).
Lembro que uma vez a Mel me contou que viu o Lucas do Fresno andando na Paulista com uma calça mega estranha (novidade) que ela fez questão de descrever em detalhes. Quase que na mesma hora o fulaninho aparece na globo com a tal calça estranha.
Será que ele só tem essa?
Hoje, apesar da polícia civil proibir os paulistanos de sair de casa eu tinha coisas a resolver e tive que ir na Paulista.
Encontrei o Lucas do Fresno e advinhem?
Não, ele não estava com a mesma calça.
Mas é muito, muito baixinho.
Eu dei aquela olhadinha de "Eu te conheço" e ele deu aquela olhada de "Eu sei que você me conhece".
Porque será que sempre que eu encontro um artista, um ex-chefe ou um ex-namorado meu cabelo está de péssimo humor?
Por que Deus? Por que?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Retrato


A poesia da fotografia, ouvi dizer, consiste no fato da pessoa compartilhar o seu olhar. Ontem mais uma vez, pensando em alguém que eu amo muito, li “O pequeno príncipe”. Quero compartilhar o meu olhar com vocês. Incluí fragmentos que me fazem pensar em muitas coisas, incluí fragmentos que me fazem REPENSAR a maior parte delas:

Palavras pronunciadas ao acaso e que foram, pouco a pouco, revelando tudo.

Quando a gente anda sempre para frente, não pode mesmo ir longe ...

Se dizemos às pessoas grandes: "Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado. . . " elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: "Vi uma casa de seiscentos contos". Então elas exclamam: "Que beleza!"

Mas quando se trata de uma planta ruim, é preciso arrancar logo, mal a tenhamos conhecido.

O principezinho jamais renunciava a uma pergunta, depois que a tivesse feito.

Nasci ao mesmo tempo que o sol...

É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.

Trata de ser feliz!

Tu julgarás a ti mesmo, respondeu-lhe o rei. É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, eis um verdadeiro sábio.

Mas o vaidoso não ouviu. Os vaidosos só ouvem os elogios.

- Que fazes ai? perguntou ao bêbado, silenciosamente instalado diante de uma coleção de garrafas vazias e uma coleção de garrafas cheias.
- Eu bebo, respondeu o bêbado, com ar lúgubre.
- Por que é que bebes? perguntou-lhe o principezinho.
- Para esquecer, respondeu o beberrão.
- Esquecer o quê? indagou o principezinho, que já começava a sentir pena.
- Esquecer que eu tenho vergonha, confessou o bêbado, baixando a cabeça.
- Vergonha de quê? investigou o principezinho, que desejava socorrê-lo.
- Vergonha de beber! concluiu o beberrão, encerrando-se definitivamente no seu silêncio.
E o principezinho foi-se embora, perplexo.


Mas que quer dizer "efêmera" repetiu o principezinho, que nunca, na sua vida, renunciara a uma pergunta que tivesse feito.
- Quer dizer "ameaçada de próxima desaparição".

Quando a gente quer fazer graça, mente às vezes um pouco.

O essencial é invisível para os olhos.

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Recebi por email

Querido Papai Noel

NESTE ANO, VOCE LEVOU O MEU CANTOR E DANCARINO PREFERIDO, MICHAEL JACKSON,
O MEU LOCUTOR PREFERIDO LOMBARDI,
O MEU ATOR PREFERIDO PATRICK SWAYZE E A
MINHA ATRIZ PREFERIDA FARRAH FAWCETT...
SÓ QUERO LEMBRAR VOCE QUE O MEU POLÍTICO
FAVORITO É O LULA E A MINHA CANDIDATA
FAVORITA É A DILMA ROUSSEFF.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Peculiaridades

Vi uma entrevista com um estrangeiro apaixonado pela língua portuguesa.
Sinto que nós brasileiros muitas vezes negligenciamos aquilo que temos de melhor.
Ele mencionou algumas situações curiosas.

Quando chegou no Brasil e ligou para uma amiga ela disse: "Vamos combinar?". Ele estranhou a expressão já que no seu país estava relacionada apenas a substâmcias químicas.

Ele disse que o gerundismo é um fenômeno chamado "auto-correção exagerada" e está sempre relacionado com maneiras de servir. Duvido que a pessoa use essa linguagem em casa: "Você pode estar passando o sal por gentileza?"

Falou também a respeito de expressões curiosas como: Mandou, chegou. Quebrou, pagou.

A flexibilidade das pessoas se reflete na língua, e acabou se tornando completamente aceitável a inversão dos pronomes: Eu amo você ou Eu te amo (tanto faz).

Sem falar que ficamos milhares de anos na escola estudando "Tu foste, vós fostes" e ninguém usa na rua.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Falando nisso

Quero postar um comentário que fiz no blog do Lan:


http://lanbrandao.blogspot.com


Quanto as lembranças eu aprendi a usar uma ferramenta poderosa, chama-se reeditar as memórias. Depois de muito tempo aquilo que te fez sofrer faz de vc uma pessoa melhor. Mesmo sem entender é sempre bom passar por momentos díficeis, a diversão em si consite no fato de superá-los. Como diria alguém que eu conheço "hoje é o primeiro dia do resto da minha vida".

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

.COM.BR


Semana passada eu trabalhei na festa de lançamento do Sonico. Pra quem não sabe é uma rede social bem bacana. Entre as vantagens estão a privacidade (que nem se compara ao orkut) e as possibilidades de perfis direntes: pessoal e profissional.

www.sonico.com.br

O pessoal da foto trabalha no How Stuff Works (ou Como Tudo Funciona). Muito de nerd, mas bem legal também:

http://www.hsw.uol.com.br/

O rapaz na foto é o Renan, que tem um blog divertidíssimo, meio que proibido para garotas, mas como diria Lucas Silva e Silva, no mundo da internet: TUDO PODE ACONTECER!

www.manualdocabalha.com

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

As feias que me desculpem

Existe uma rede social que só aceita pessoas bonitas. A sociedade facilita as coisas para as pessoas bonitas. Me desculpem pelo óbvio, mas são apenas padrões.
Eu acho interessante como por exemplo nós temos a capacidade de achar uma pessoa bonita ou feia e mudar de idéia de acordo com os sentimentos que desenvolvemos em relação as mesmas.
Eu não gosto de homens bonitos. Como diz a Carrie: homens bonitos não são bons de cama porque nunca precisaram ser.
Faz sentido.
Meus motivos no entanto são mais profundos, meu subconsciente diz que uma pessoa muito bonita deve ser desinteressante. Eu sei, este também é um enorme preconceito.
Na verdade eu não entendo qual é o meu objetivo com este post, então vou terminar aqui.
Com licença.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sensacional

Não consigo dizer mais nada além disso.

http://xpock.com.br/o-mais-elaborado-e-bem-bolado-de-todos-os-pedidos-de-casamento

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Primeiros Erros

Quando eu era mais nova tinha algumas verdades absolutas. Acreditava por exemplo que todos os homens são infiéis. Culpa da televisão, da família, dos amigos, eu sempre achei que a traição era uma realidade e que eu teria que encarar.
Desenvolvi então um mecanismo de auto-defesa. Toda vez que começava um relacionamento eu já dava umas escapadinhas, assim ficava com certo “crédito na conta”, se descobrisse que ele me traiu: sem problemas, eu também já fiz.
Que tola!
Os relacionamentos, obviamente, não deram certo. Não se destrói a confiança antes que ela comece a ser construída. E assim mesmo, num piscar de olhos eu passei a acreditar em fidelidade.
Acho que estou me tornando uma romântica, ou uma idiota mesmo. Acredito que o amor deve ser construído e a fidelidade abastece a intimidade.
Sinceramente não acredito em nenhuma desculpa para ser infiel. Em uma cena da novela o Marcos traiu a Helena porque a “outra”(esqueci o nome dela mesmo rs) tirou a roupa perto dele em uma praia deserta. Minha mãe argumentou “não conheço um homem que teria resistido”. A questão não é essa, a questão é: Que diabos ele tinha que estar em uma praia deserta com outra mulher?
O Edmardo Galli fala em seu livro “Cara-Metade” uma coisa muito verdadeira, que não existe aquele papo de aconteceu, foi sem querer, foi irresistível. Existe um momento determinado que ele chama de momento H, em que você sabe perfeitamente que, se passar dali, vai acontecer a tão popular traição.
Fidelidade é uma escolha. Muitos não optam por ela. Eu sou a favor da sinceridade, vale o código estabelecido pelo casal. Tenha cuidado e evite machucar as pessoas, feridas emocionais não cicatrizam tão facilmente. Lembre-se sempre “prá existir história, tem que existir verdade”, já diria a canção.

sábado, 14 de novembro de 2009

O post mais especial de todos!

Em junho de 2002 um professor dedicou a mim uma carta bem interessante. Eu não sei mais onde ele está agora, mas espero que meus pensamentos consigam alcançá-lo. Ainda me sinto motivada por suas palavras. Toda vez que eu leio eu me emociono.
Quero compartilhar com vocês. Direto do fundo do baú.

São Paulo, 23 de junho de 2002

À ALINE CRISTINA FERNANDA

Vou começando de cara, dizendo o seguinte: Como eu gostaria de fazer o tempo voltar e corrigir os meus erros do passado, ou, quem sabe, se eu em minha adolescência fosse como você é, as coisas hoje seriam melhores e eu seria brilhante! Sim, brilhante como você já é e certamente continuará sendo na maturidade da vida.
Não sei se minhas palavras têm a capacidade de atingir o ápice do seu espírito, pois percebo que você é uma pessoa superior. Mas, mesmo assim, tentarei.
Tudo o que eu puder ajudar, (a experiência da vida muito me ensinou e eu tardiamente tratei de aprender) pode contar comigo, porém, sei que você é sábia e aprende ao ver os outros errarem, ao invés de incorrer nos dolorosos erros.
Certa vez alguém me disse que as pessoas não se conhecem à toa. Não creio muito nisso, mas, no caso dos meus alunos da Aldeia, especialmente você, eu farei de tudo para que o nosso convívio não tenha sido em vão e espero que esteja sendo frutífero e que eu possa contribuir para que o seu sucesso pleno venha mais rapidamente do que o previsto.
Tenho alguns conselhos para a sua vida:
Leia muito, estude muito, faça as coisas de que mais gosta (porém com responsabilidade), viva a vida sem receios, utilizando seus 86.000 segundos diários com muita sabedoria e aprendizado, faça as coisas acontecerem, dê vazão a sua inteligência, seja ética, fraterna, amiga, amorosa e justa, além de muitos outros etc’s que surgirão sempre (puxa vida, quanta coisa hein?!?!?!?!?!?!?!?!?)
Para finalizar, conte sempre comigo e tenha em mente que, estarei sempre à sua disposição quando precisar de um amigo. Espero que suas felicidades sejam proporcionais à grande quantidade de nomes que você tem.
Do seu professor e admirador.

Marcelo Conti (20h32min)

sábado, 7 de novembro de 2009

Nham!

Vi uma entrevista com a Adriane Galisteu e ela disse que quando passa por um canteiro de obras e os operários chamam ela de “Gostosa” ela sabe que deve emagrecer. Segundo a apresentadora seu objetivo é estar magrela mesmo, é assim que ela se sente bem.
Minha vida é dividida em fases, as vezes eu extrapolo na comida e outras eu não tenho vontade nem de almoçar. As vezes eu exagero nas gordices como quando comi um pacote de bisnaguinhas em uma sentada só – nem eu acredito rs.
Sem querer chover no molhado eu percebo que as pessoas raramente dão preferência as frutas de maneira geral. Se alguém te oferece fruta como sobremesa é capaz de considerarem como insulto. Eu acho que as frutas são altamente desvalorizadas pela nossa cultura e já descobri o principal problema: Nós esquecemos de comê-las.
Pudera, com tanto sorvete e Elma chips quem vai lembrar?
Este depoimento é pessoal, demoro séculos para comer uma maçã, uma pêra, mas quando começo sempre quero repetir. Lembro de um amigo que dizia: se eu lembrasse que existe abacaxi picado eu nem precisava de cerveja.
Apesar de algumas frutas serem mais calóricas geralmente elas apresentam números mais viáveis que seus concorrentes na geladeira. Portanto aproveite e faça a festa.
E já que estamos neste assunto devo acrescentar um comentário a respeito da comida. Percebo que muitas pessoas confundem comida com entretenimento, com companhia e por aí vai... Comida é apenas comida, portanto deve ser tratada como tal.
É fácil falar né?
Mais fácil ainda é adiar o regime para segunda-feira. :P

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Contagem regressiva

Uma vez contei aqui sobre um livro que eu estava lendo que retratava a história de uma moça que perdeu a memória recente, tendo a sensação de que quando ela dormiu estava em 2004 e acordou em 2007. Uma das observações mais curiosas que ela faz é a seguinte: “desde quando o natal começa em outubro?”
Pois é gente, desde quando?
Eu sei que o comércio tem lá suas razões, mas parece que a idéia penetrou a alma de todo mundo. Nicks no MSN e posts em tudo que é blog fazendo um balanço de 2009 e já tem gente arriscando New Year’s Resolutions.
Preciso repetir o que eu comentei em um destes blogs: Nós ainda temos dois meses gordinhos pela frente.
Talvez as pessoas não estejam esperando mais nada de 2.009.
Quando eu não esperava mais nada foi que a vida mais me surpreendeu.

sábado, 31 de outubro de 2009

Na saúde e na doença



Quando eu tinha 16 anos eu comecei a trabalhar em uma empresa. O trabalho era um saco. O salário era médio, mas a galera era muito muito boa. Foi a primeira vez que eu ouvi o bordão “Eu ganho pouco, mas me divirto!”. Muito válido por sinal.
Aos poucos o pessoal vai saindo, fazendo a vida em outros lugares, assim como eu. Inacreditavelmente conseguimos manter a amizade, o inacreditável fica por conta de morarmos absurdamente longe e sermos pessoas bem diferentes. Ainda assim conseguimos nos encontrar algumas vezes por ano, falamos pelo telefone e causamos nos emails “responder à todos”. Não tenho nenhuma experiência similar de nenhum outro emprego, no máximo um ou dois amigos remanescentes.
Como eu era adolescente a maioria das pessoas era um pouco mais velha que eu. Aí que começa meu problema: Meus amigos estão se casando.
A Priscila e o André. O Osmar e a Michele. Não posso deixar de ficar feliz por eles: eles estão felizes! Nada vai mudar na nossa amizade, pelo menos por enquanto, mas ainda assim fica aquela sensação estranha, meio que induzindo todo mundo a adultescer.
A Pri me convidou para ser madrinha dela. Eu fiquei mega feliz. Não lembro da última vez que me senti assim. Sei das responsabilidades que vêm junto com esta posição e isso só me fez pensar em como ela confia em mim.
Se um dia me casar eu acho que não vou querer saber dos tradicionalismos. Um dia assistindo um culto da igreja Bola de Neve na internet o pastor simplesmente mencionou que havia um casal em matrimônio naquela noite, eles subiram no altar e a igreja fez uma oração: Pronto, o culto continuou normalmente.
Eu quero me casar em Las Vegas. Já pensou? E quero que a parte religiosa seja no fundo do mar! Antes que você me diga que isso não faz sentido declaro que o fundo do mar é o lugar mais lindo que existe, não tem como deixar de enaltecer a soberania e a criatividade de Deus.
Mesmo não tendo filhos eu gosto de ler livros sobre educação. Mesmo sendo solteira gosto de ler livros sobre a vida conjugal. Eu gosto mesmo de ler livros.
Acabo de ler um livro do escritor Gary Chapman: As cinco linguagens do amor. Retratando os diferentes tipos de personalidade ele diz que cada um desenvolve uma linguagem específica para que se sinta amado. Resume este raciocínio em cinco tópicos:
Palavras de Afirmação: Pessoas que precisam ser elogiadas e precisam de palavras motivacionais em relação aos seus projetos.
Qualidade de Tempo: Pessoas que precisam passar algum tempo diário com a pessoa amada, tempo de qualidade, ou seja, sem interrupções e sem televisão.
Receber Presentes: Pessoas que precisam receber presentes, não importando muito o valor financeiro e sim o simbolismo. As mulheres sabem bem o que é isso: Um buquê de flores faz milagres.
Formas de servir: Nossa sociedade ainda sofre com a jornada dupla feminina pois muitas pessoas andam seguindo o modelo de casamento dos seus pais. Para algumas pessoas dividir as obrigações de casa representam amor pelo simples fato de que a outra pessoa se importa.
Toque Físico: A pessoa precisa ser tocada, abraçada e afagada. Como também tem relação com a vida sexual do casal a maioria dos homens se identifica de cara, mas depois de algumas análises é possível diagnosticar com precisão a linguagem de cada um.
É claro que eu coloquei de maneira bem resumida e o escritor oferece um sem-número de exemplos. A minha linguagem principal é Qualidade de Tempo – qualquer um que me conhece sabe – minha segunda linguagem é Toque Físico.
Nossa, eu acho que eu sou muito carente rs.
Enfim aos meus amigos eu desejo felicidade eterna, superem os problemas e escolham o amor (SEMPRE).
Essa é a melhor lição de todas: Escolha o amor!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A vida secreta das palavras


Eu odeio filmes que se explicam totalmente. Se utilizarem as velhas e óbvias teorias piorou. É o caso de Vanilla Sky, o qual só recomendo por causa do Tom Cruise (na cara de pau mesmo rs).
“A vida secreta das palavras” é um filme que eu assisti por engano, achei que fosse dirigido pelo Almodóvar, mas na verdade foi dirigido por Isabel Coixet e produzido pela empresa do Almodóvar. Deu pra entender?
Nossa, falei muito agora.
“Só existem duas coisas: o silêncio e as palavras” – é um filme poético e que deixa algumas possibilidades, algumas lacunas para sua imaginação preencher. O legal disso é que a pessoa que assistiu com você terá uma opinião a respeito dos fatos e você terá outra.
É um filme que estimula a reflexão sem perturbar. É um filme bem- educado (posso falar isso?). E o Oscar de filme mais educado do ano vai para...
Acho que estou confundindo vocês, que bom. Qual seria o propósito da arte senão confundir?
Sem efeitos especiais, sem nenhuma papagaiada é um filme singelo. Feito de silêncios e de palavras.

Mudança

"Não há nada como regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou."

Nelson Mandela

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Paulista, Paulistana e São Paulina

Quem visita São Paulo diz que a cidade é cinza. Sempre nublada, muita poluição, tenho amigos que dizem que São Paulo é triste. E acho que esta é a palavra certa. Vi uma pesquisa que avaliava o quanto as pessoas se consideram felizes, de uma maneira geral (e bem geral) as pessoas de países mais desenvolvidos se consideram tristes e as pessoas de países mais pobres se consideram felizes. No meu ponto de vista este aspecto é influenciado pela complexidade e inquietação que envolve a vida das pessoas nos países mais ricos. São mais inteligentes e, portanto é mais difícil de alcançar a satisfação. Enquanto na simplicidade dos países pobres ninguém está muito preocupado com a política e com o planeta por exemplo, e vão deixando a vida levar...
São Paulo é triste. Se fosse uma pessoa estaria divagando entre filosofia e religião. Estaria ouvindo musicas depressivas e questionando a própria existência. Se fosse uma pessoa seria alguém subversivo. E é por isso que eu amo essa cidade.
Eu amo o dia cinza, eu amo quando chove e eu amo ficar parada no transito. Sério mesmo, se eu não estiver atrasada eu gosto de transito: ouço o Pânico na rádio, brinco de MSN no SMS leio a Veja, leio a Super Interessante e estudo para as provas. Acho que aprendi mais no caminho da faculdade do que na Instituição propriamente dita.
Eu amo meus amigos da zona norte, sul, leste e o oeste. Eu amo meus amigos do centro velho e do centro novo. Eu amo meus amigos de Guarulhos, de Santo André, de São Bernardo, de Osasco, de Diadema, de Carapicuíba, de Itapecerica e do Taboão.
Eu amo ir ao teatro e ao cinema. Eu amo os restaurantes de comida indiana, tailandesa, mexicana, italiana, chinesa ... e ainda sobra espaço para amar o Burger King e o Mcdonalds. Alguém falou em Big X Picanha?
Eu amo ir ao Morumbi e gritar: Vamo São Paulo! Vamo São Paulo! Vamo ser campeão!
Eu amo a Avenida Paulista e a sensação de caminhar entre as transações financeiras mais importantes do país.
Eu amo todas as livrarias de estilo mega-store.
Eu amo a Virada Cultural, o Anima Mundi e o Salão do turismo.
Eu amo a Pinacoteca, o Museu da Língua Portuguesa, o MAM, o MAC e o Museu do Ipiranga.
Eu amo o Prédio do Banespa, o MASP, o Teatro Municipal, a Catedral da Sé e todos os orgasmos arquitetônicos.
Eu amo as pessoas que se divertem com a roupa que estão vestindo.
Eu amo ir à Vila Olímpia e achar que eu sou mais velha que todo mundo. Eu amo ir à Vila Madalena e achar que eu sou mais nova do que todo mundo. Eu amo ir à Rua Augusta e achar que eu sou mais normal do que todo mundo.
Eu amo passeios no shopping, no boliche, no videokê, no Ibirapuera e no Playcenter. E vou fazer tudo isto até os 80 anos. 
Eu amo falar que meu professor de teatro está em cartaz, mesmo tendo saído do curso há alguns anos.
Eu amo o cheiro de conhecimento das universidades tradicionais.
Eu amo andar de metrô e a sensação de que a vida andou mais rápido.
Eu amo a 25 de março e o Bom Retiro.
Eu amo o Teatro Mágico.
Eu sei que você já deve estar bufando e pensando em todos os problemas de São Paulo. Eu também penso, eu odeio a violência, o caos dos ônibus e, sobretudo odeio o descaso com a educação. Odeio a falta de respeito e a ostentação. Odeio o frio congelante do inverno e o calor derretante do verão. Odeio os preços abusivos das baladas e das roupas de grife. Odeio o preço absurdo cobrado pelos taxistas. Odeio o preço do aluguel e do custo de vida em geral.
Mas eu só odeio tudo isso porque eu amo São Paulo. E se eu dia eu for morar em outro lugar a mudança sempre será de caráter provisório. Qualquer uma pode ser a minha cidade, mas São Paulo é o meu lar.
Agora tenho que ir. Se eu perder este trem que sai agora às onze horas, só amanhã de manhã...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Duas palavras

Eu conheci uma igreja chamada CRISTO VIVE. Duas palavras que fazem a diferença na vida de uma pessoa, simplesmente pelo fato de acreditar nelas ou não.
Esta é uma igreja que propõe uma Nova Reforma Protestante, condenando o legalismo e pregando o evangelho da graça. Valorizam o conhecimento da palavra e lastimam sua deturpação.
Apesar de descobrir seu endereço só nesta semana eu faço parte desta igreja desde que eu nasci. Melhor dizendo: não faço parte desta igreja em especifico, mas dos planos de Deus para o seu povo na história da humanidade.
Persiga o seu propósito. Pergunte ao seu Criador.
Saiba mais em: www.cristovive.com.br

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dica

Quando você passar alguns anos sem praticar esporte não comece jogando handball durante algumas horas seguidas só porque é domingo e o dia está lindo.
Times mistos entre meninos e meninas podem fazer você cuspir sangue se levar uma bolada na boca.
E quase uma semana depois os resquícios de dores nos braços, nas pernas e nas costas continuam.
Acreditem se quiser, as dores se espalham até pelos cabelos e pelas unhas.
Fica a dica ;)

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ultra-Jovem

Em todas as casas com crianças a hora de dormir é sempre um problema. Convencer uma criança de que ela precisa desligar por algumas horas não é tarefa das mais fáceis. Em um livro do Max Lucado ele comenta o assunto e lembra de um episódio curioso de quando suas filhas eram crianças. Como sempre elas queriam estender a bagunça e a brincadeira e quando ele deu a voz de comando e foi até o quarto delas dar boa noite uma delas comentou “não vejo a hora de acordar”.
As crianças tem tanta sede de viver que anseiam pela hora de acordar. Nós adultos estamos tão cansados que costumeiramente comentamos “não vejo a hora de dormir”.
Que este 12 de outubro possa valer como reflexão a respeito do modo com que os pequenos levam a vida. Que este sabor de eterna novidade no olhar das crianças possa despertar nos adultos todas as vontades que estão caindo de sono.
E só para concluir com alguma irreverência acho que devemos mudar o objetivo desta data para “dia dos filhos”, assim como dia das mães e dia dos pais. Lembro de que quando eu era criança todo mundo dizia que eu devia aproveitar a fase, mas eu não entendia muito bem o caráter passageiro da infância.
Por sorte podemos aproveitar pelo resto da vida o fato de sermos filhos. Filhos de um Deus de amor que exigiu declaradamente: Seja sempre como uma criança!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Degustação

Por favor, pelo amor de Deus e por tudo que há de mais sagrado não deixem de ler a revista Super Interessante deste mês.
A reportagem de capa é um apanhado de pesquisas divididas em 22 páginas retratando “A ciência de ser você”. Quais são os aspectos neurológicos, psicológicos, sociais, antropológicos e consumidores que modelam a nossa personalidade.
Só o comecinho:

“Seus olhos acabam de bater nas manchas pretas que formam as letras desta frase e, como mágica, uma voz surge na sua cabeça. Já parou para pensar o quanto isso é estranho? Pense uns dois segundos sobre isso. Agora reflita sobre algo ainda mais bizarro: Quem estranhou a voz que surgiu do nada foi a própria voz, e é ela que segue extraindo sentido das manchas nesta página.
Não há nenhum pensamento dentro de você que ela não conheça. E tudo do lado de fora só tem o significado que ela enxerga. Na verdade, essa voz tem algo importante a dizer sobre você neste momento: ela é você. E costuma atender pelo nome de consciência.”

É ou não é totalmente excelente?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Noite da Letra V

“I gotta feeling, tonight is gonna be a good night”
“Você já ficou pelado na frente de outro homem?
Pelado que você diz é sem meia?”
“Eu odeio quando as pessoas me mandam fazer uma coisa que eu já ia fazer”
“Eu odeio quando as pessoas tentam me ensinar uma coisa que eu já sei”
“Oh carneirinho, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver”
Esses e outros assuntos foram os temas das nossas conversas na noite de sábado.
Noite esta que pode ser resumida em: Vodka, Violão, VMB e muita, mas muita Virilidade (piada interna).
É meio o que acontece quando juntamos eu, minhas amigas e alguns garotos de 17 anos.
Pareciam mais velhos, eu admito, bem mais de 18. Agora até consigo acreditar na maturidade dos personagens do The O.C.
Uma coisa é certa, a música não mentiu: Garotos nunca dizem não.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Muquifo

Quando digitei o rascunho deste post o Word não reconheceu a palavra do título. Procurei no dicionário mirrado que tem aqui em casa e também nada.
Portanto vamos a minha definição.
Muquifo – Bar, boteco ou budega que funciona para abastecimento de bêbados assumidos e alcoólicos anônimos.
Constantemente classificados como “Fecha Nunca”, tenho o prazer de conviver com um destes a um quarteirão de distância. Neste caso em particular, devo mencionar, o bar fecha as segundas-feiras, de maneira que o final de semana dos freqüentadores tem 6 dias. Uma espécie de 6X1 ao contrário, exatamente como sonhávamos na época da escola. Algo muito semelhante ao que acontece na Câmara dos deputados.
O que me chama atenção no caso do “Fecha QUASE Nunca” é a peculiaridade dos gostos musicais. Vou citar um exemplo de músicas que foram tocadas em seqüência. Não sei o nome de alguns títulos e nem de alguns cantores então vou incluir alguns trechos de maneira que você entenda o que eu quero dizer.

“Sou errada, sou errante, sempre na estrada, sempre distante...” (Nada Sei – Kid Abelha)

“Toda vez que eu chego em casa a barata da vizinha ta na minha cama...” (dispensa comentários)

“Você nasceu pra mim, eu nasci pra você, eterno amor é sempre assim que deve ser...” (Sampa Crew, eu acho)

“Eu sou mineiro uai, é bom demais, não tem como duvidar. O meu tempero uai, mineiro faz quem provar se amarrar...”

Eu não provei e nem me amarrei.
Podemos tirar duas conclusões a respeito do gosto musical deste pessoal. A mais óbvia é o fato de serem bem ecléticos e a segunda é que de maneira nenhuma já fizeram um download pela internet.
Eu nunca fui de dormir ouvindo música. Ultimamente para me desvencilhar do contexto, meus fones de ouvido imploram para dormir na minha cama. Como criança com pesadelo em dia de chuva.
Há muito tempo não tenho sentido o cheiro do silêncio. Apenas o gosto do barulho.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

XX XY

Dizem que um mesmo gene masculino é responsável por três habilidades:

Baliza
Acender a Churrasqueira
Entender a regra do impedimento

Vamos aos fatos:

Baliza – Não quero ser machista, nem nada. Até porque existe uma explicação evolutiva para isso. E já fiz uma pesquisa entre minhas amigas e a maioria delas (não todas) precisa de uma vaga para dois carros e então talvez consigam estacionar um. Eu disse talvez.

Acender a churrasqueira – Uma vez viajei com umas amigas da faculdade. Ferramo-nos. Levamos cerca de três horas para conseguir acender a churrasqueira. Eu já tinha comido um miojo, admito. Depois disso nós revezamos em turnos para “cuidar” do fogo. Até na hora de dormir uma pessoa sempre era responsável por manter a brasa acesa. Algo como “A guerra do fogo”, aquele filme que todo mundo tem cara de macaco e ficam se matando por causa de um palito de fósforo.

Entender a regra do impedimento – Ah disso eu entendo. Sei também o que é vantagem. Sei dos resultados da rodada, e das chances do São Paulo. Sei que Dagoberto não é só um nome de dinossauro rs. Acho que sou um pouco menino. Brazil’s Lady Gaga

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pouco Caso

Um presente. Um jantar. Um ingresso.
Um email. Uma mensagem. Uma ligação.
Um chocolate. Um bilhete. Uma ajuda.

É tão ruim quando a pessoa faz pouco caso.
Se ela soubesse...

Money Talks!

Respondi uma pesquisa recentemente e a pergunta era:
“O que falta no jornalismo brasileiro?”
Não usei nem metade das muitas linhas disponíveis. Minha resposta:
IMPARCIALIDADE
Hoje ouvi uma entrevista do Paulo Henrique Amorim na rádio e ele criticou grandes veículos de comunicação. Editora Abril, Rede Globo, Folha de São Paulo e por aí vai...
Leio a revista Veja e acho que ela cumpre seu papel de informar, no entanto percebo que ao longo dos anos foi ficando cada vez mais tendenciosa. Antigamente o espaço reservado a política era bem mais limitado e hoje engole um bom pedaço da revista. Conversando com um amigo, divagamos: Imagina o quanto a Veja não recebe com a publicação de certos escândalos. Agora imagine o quanto ela recebe pela não-publicação.
O monopólio Global sem dúvida é o quarto poder. Qualquer menção de manipulação das massas é eufemismo.
Agradeça a Deus por ter nascido na democracia da informação.
Pelo menos isso.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ria da vida dele

Um dia no escritório eu estava entediada (novidade), então fui até a mesa de uma colega puxar assunto. Conversa vai, conversa vem, começamos a falar sobre livros e ela me indicou uma série muito engraçada: Ria da minha vida, do Evandro Daolio. São textos autobiográficos onde o autor retrata com muito bom humor “causos”, romances e aventuras. Cada vez que eu pegava um livro dele eu lia de uma sentada só.
Comentei com ela que tinha adorado os livros e ela mencionou que conhecia o escritor. Me passou o site dele, onde consegui seu email e mandei uma mensagem do Outlook da empresa com a minha assinatura oficial. Qual foi a minha surpresa quando tocou o telefone da minha mesa e era ele. Imagine você estar mergulhada até o último fio de cabelo em uma narrativa e o escritor ligar para você. Eu fiquei estarrecida. Conversamos somente uns poucos minutos sobre trivialidades. Foi apenas um gesto atencioso que ele nem deve se lembrar, mas eu nunca vou me esquecer.
Por essas e outras (entenda-se seu indiscutível talento) eu sou fã e recomendo o trabalho do Evandro:

Ria da minha vida (1 2 3)
Ria da minha vida antes que eu ria da sua
Ria da minha vida antes que eu volte a rir da sua 2
Ria agora para não chorar depois

Saiba mais em:
www.riadaminhavida.com.br

Rir é a melhor vacina!

Millôr

As pessoas são sempre problemáticas. E os problemas são todos pessoais.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Epitáfio

Você aceitaria a certeza de viver até os cem anos se soubesse exatamente o dia e a hora em que vai morrer?
Eu aceitaria. De boa.
A maioria das pessoas responde que não.
Esse final de semana vi no jornal a noticia da morte da mulher mais velha do mundo (eu que achava que era a Dercy Gonçalves). Uma senhora negra, com a bagatela de 115 primaveras. Manteve durante oito meses o título de recorde no Guinness Book.
Na imagem ela parecia ter a idade da minha vó, mas piscava em câmera lenta.
Ela nasceu em 1894. Muito estranho pensar que ainda existe gente viva que nasceu nos mil e oitocentos. Até porque a substituta do recorde agora é uma asiática que nasceu em 1895.
Lembro na virada do milênio onde todo mundo dizia que o mundo ia acabar. Fiquei apavorada no réveillon de 1999 para 2000. Achei que todo mundo ia morrer. E olha que eu já tinha uns treze anos rs.
Agora me fala, como vai ser estranho daqui há algumas décadas você dizer que nasceu em 1900 e alguma coisa. Vai ser tipo Raul Seixas: Eu nasci há 10 mil anos atrás, e não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Carrie Broadshaw

Minha mãe ficou meio passada quando eu disse que hoje dificilmente alguém oficializa o namoro com o famoso “quer namorar comigo?”
Me corrijam se eu estiver errada, mas o que eu observo é o seguinte: As pessoas se conhecem e se beijam (ou vice-versa), depois começam a ser ver com certa freqüência e a conversar pelo telefone. Rolam umas afinidades e começa a parte de planejar o final de semana pensando um no outro. Tudo pode acontecer rápido ou devagar, depende das partes envolvidas. Chega-se a fase do ciúmes e é estabelecido um contrato de exclusividade. O último passo é mudar o perfil no Orkut. Pronto: Namoro.
Mas a real dificuldade é de como chamamos esse relacionamento durante as fases intermediárias?
“Eu vou ligar para o meu ficante” – Argh, parece que eu tenho 13 anos.
Já vi muitas amigas falando affair, mas acho tão sem graça.
Tudo menos “namoradinho”, além de soar como eufemismo é uma p. mancada.
Isso que dá overdose de Sex and the City.
Dúvida cruel.
Quem vê pensa que eu tenho porque me preocupar com isso.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Pergunta

Ás vezes você precisa ficar sozinho?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Abreviagem

Quem nunca leu aquele email com o dicionário da loira: ABREVIATURA – ato de abrir carro de polícia.
Comecei com essa piadinha porque tem a ver com o assunto, eu odeio abreviações, sobretudo aquelas que encerram os emails.


Exemplos:
ATT
Querem me convencer que isso é o mesmo que “Atenciosamente”. Abreviar esta palavra é um paradoxo. Ela resume a pretensão de demonstrar que o email foi escrito de maneira cuidadosa e atenciosa, no entanto a pessoa não tem tempo de escrever 11 letras a mais. Até parece.

SDD
Me disseram que significa saudade.
Para mim significa “Ésse Dê Dê”
Ontem recebi uma mensagem no celular que terminava assim. Tudo bem, SMS a gente tolera, mas já vi pessoas usando no Orkut e afins.
Não se misturem com essa gentalha!
Saudade é uma palavra que só existe em português. É nome de livro, de música, de rua e de avenida. É uma palavra que nasceu para ser saboreada.
Escreva saudade (no singular), saudades (no plural), SAUDADE no Caps Lock.

ABS
Não sei se foi em filme ou seriado, sei que o cara terminou o namoro por telefone e depois mandou uma mensagem encerrada com ABS. O que ele quis dizer com isso? Parece nome de freio – segundo a personagem - Freios ABS.
Nem precisa falar mais nada né?
Já não bastasse o Beijos que virou Bjos e agora BJ, estamos perdendo também os abraços.

Tenho para mim que todo mundo sabe reconhecer uma mensagem escrita com cuidado. As vezes, na correria do dia-a-dia nós acabamos esquecendo. Por falar em correria essa conversa vai ficando por aqui.

Um ABRAÇO à todos!
SAUDADES!
ATENCIOSAMENTE,

Euzinha

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

About Me - Part I

Eu tenho saudades de livros que eu já acabei de ler.

Tenho pesadelos quando durmo sem orar.

Eu gosto de colocar sazon na pipoca.

Água me faz feliz. No mar, na piscina, na banheira. Um banho de chuva me lava de maus pensamentos.

Músicas bem feitas são capazes de me manipular. Para o bem e para o mal.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ótima

"Homens são como um bom vinho: todos começam como uvas, e é dever da mulher pisa-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar."

Chiquititos


Antes eu queria ter quatro filhos.
Mas a sociedade me obrigou a ser menos “ambiciosa”.
Hoje eu sonho em ter duas meninas e se possível adotar um menino. Na verdade o sexo não é tão importante assim, corrigindo eu quero ter dois filhos e adotar um.
Eu sou apaixonada por criança. Elas são sensacionais.
Não é a toa que são os preferidos de Deus. :)
Uma das maiores culpadas por essa paixão é a pequena da foto, essa é minha prima Vivi.
Ela é responsável por umas boas pérolas do tipo: “Eu quero batata PÁLIDA no cachorro quente” rs. Eu a ensinei a contar até 100: 98, 99, MIL! (Calma Vivi você chega lá)
A foto é para mostrar que eles crescem tão rápido. Quando eu era criança todo mundo falava isso e eu não entendia, mas de fato é assustador.
Faça uma criança feliz, aproveite enquanto dá tempo.
Criança é tudo de bom!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"EmoGospel"

Por indicação da minha irmã eu comecei a ouvir Hillsong. Estou enlouquecendo, no bom sentido, não consigo encontrar outra palavra. O instrumental é melhor do que muita banda secular. Eles são tão apaixonados por Jesus que até parece “EmoGospel”.
Perfeito.
Estou exagerando?
Veja você mesmo:


http://www.youtube.com/watch?v=4x9oRk3EmnM&feature=related

Emaranhado

O que eu vou escrever hoje é um emaranhado de coisas que li e ouvi, mas nem lembro mais onde.
Quero falar sobre culpa.
Quero falar sobre perdão.
Existe a falsa culpa e a verdadeira culpa. A falsa é aquela que faz você se preocupar com a conseqüência direta para você, é a culpa egoísta: “nossa, quando fulana souber, ela vai acabar comigo”. A verdadeira culpa é aquela que te faz pensar nos sentimentos da outra pessoa: “como será que ela vai se sentir”.
Percebo hoje nas pessoas uma dificuldade enorme de pedir desculpas. Parece mais fácil fingir que nada aconteceu e acumular certa mágoa e ressentimento. Já dei aqui minha opinião a respeito de ressentimento, a pior coisa do mundo é sentir e ressentir algo que te fez mal e que vai continuar fazendo.
Como diria Shakespeare: “Ressentimento é tomar veneno esperando que o outro morra”.
Tudo que passa pela esfera do pensamento se torna sentimento. Basta só um pouquinho de dedicação. Mesmo que aquela pessoa não tenha pedido perdão decida você perdoar, pense nisso com vontade e em pouco tempo essa será a realidade do seu coração.
O fato de não liberar perdão faz você não merecê-lo diante de Deus. É automático, simples como apertar um botão de liga/desliga.
Tão importante quanto é se sentir perdoado. Pedir desculpas torna a vida mais leve. A bagagem do remorso é uma das mais pesadas. Se você não tem mais a oportunidade de falar com a pessoa, converse com Deus. O que Deus perdoou Ele esqueceu. O que Ele esqueceu eu não preciso me lembrar.
A opinião de algumas pessoas em relação ao nosso idioma é curiosa, acreditam que o português é mais rico se comparado ao inglês, por exemplo, pelo fato de ter mais que o dobro de palavras. Eu discordo pois acho que uma palavra carregando tanto significado é tão criativa quanto. Me enrolei né? Vou explicar. A palavra SORRY pode significar “me desculpe” ou “sinto muito”, a grande tacada é quando significa as duas coisas, ou seja, você só precisa de quatro letrinhas para dizer: “Me desculpe eu sinto muito”.
As palavras são ferramentas, use para o bem. Tenha pensamentos de paz a respeito dos seus semelhantes. Perdoe para ser perdoado.
O amor e o perdão dependem entre si, um não existe sem o outro. Se misturam e se confundem em suas características. Amar é conseguir perdoar e perdoar é conseguir amar.
Assim como o amor, o perdão é contagioso.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Alternativa

Estava assistindo um filme com o comediante Chris Rock (adoro) e seu personagem está passando por uma crise de existencialismo pois apesar de uma carreira bem sucedida, casado e com dois filhos, ele se sente entediado. Vamos à fala:

“Dizem que a vida é curta e você pode ser atropelado por um ônibus, mas não é verdade, a vida é longa: você não vai ser atropelado por um ônibus e vai ter que conviver com suas escolhas pelos próximos 50 anos”

Fiquei pensando nisso. O poder da decisão, o poder das nossas escolhas.
São elas afinal que desenham nossa história.
Acabei de ler um livro chamado “Personalidades Restauradas”. A autora (Valnice Milhomens) faz uma analogia entre a alma humana ferida e magoada e a cidade de Jerusalém destruída e assolada. O livro tem um caráter muito espiritual, mas também envolve psicologia. As portas da cidade que estão destruídas ela compara com as nossas decisões, afinal a porta é onde decidimos o que vai entrar e o que vai sair. Se não tivermos a estabilidade emocional necessária para estabelecer nossas escolhas de maneira coerente os inimigos vão continuar entrando livremente para o nosso território.
Eu acho que todo o poder da tecnologia tem criado uma geração cada vez mais impaciente, que não quer e não consegue esperar. Isso faz da precipitação o mal deste século. As pessoas estão com pressa de ser feliz porque correm atrás de uma felicidade que está no futuro e nunca no presente.
Sabe aquele sonho que a gente corre e nunca sai do lugar? Com certeza é reflexo dessa busca desenfreada que raramente nos faz parar e analisar todas as circunstâncias antes de escolher uma opção.
A paciência é uma virtude que não se define em esperar e sim na atitude daquele que espera.
Hoje as pessoas se casam pensando em divórcio, aceitam um emprego com o famoso “só por enquanto”. Prestam mais atenção quando escolhem o que vão vestir na festa do que quando escolhem o curso na faculdade – tai o curso de administração que não me deixa mentir rs.
Resumem a vida a uma sucessão de fatos. Limitam a um raciocínio cronológico o tempo necessário para se conhecer bem uma pessoa e induzem os próprios sentimentos para as situações mais “convenientes”.
Acredito na teoria que fala que a felicidade é uma viagem e não um destino. E como em qualquer outra rodovia é necessário parar, abastecer, olhar o mapa e até pagar alguns pedágios.
As vezes quando leio o que eu escrevo parece uma daquelas críticas retóricas: “todo mundo está errado e eu sou a certa”.
Tudo que eu escrevo é baseado em minhas experiências e perspectiva. Eu sou uma dessas pessoas que estão na corrida, sou fruto dessa geração.
E reconhecer é o primeiro passo para mudar.

Eita!

O Emílio do Pânico disse hoje na rádio que o novo prêmio para o Big Brother Brasil será de 10 milhões de reais!
Caraca!
São 10 MILHÕES EM PRÊMIOS na verdade - casa, carro, barcos, viagens ...
Me senti no desenho do Picapau: Mulheres... Comida... Viagens...
hehehe

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O leitor

Hoje estou com vontade de escrever. Como o blog está meio abandonado, estou tirando o atraso.
Quero falar de uma propaganda impressa bem antiga. A foto era de um adolescente com cara de marginal sentado em um banco do metrô daqueles que ficam encarando. Na página seguinte eles mostravam o mesmo personagem só que com um livro na mão – paradidático, não lembro qual. No final da página fazia algum comentário a respeito de como nossa impressão mudou só pelo fato dele ser um “leitor”. E é verdade.
Esses dias quando comentei a respeito do Fernando Sabino o Ricardo (rkahn) incluiu algumas sugestões nos comentários. Quando li achei que o autor da façanha era o Carlos (Ryan) e pensei: “nossa, não sabia que ele gostava tanto assim de ler”- pode me chamar de preconceituosa, mas involuntariamente já criei uma outra imagem do Carlos rs. Ontem falando com ele (o Carlos) no MSN me disse: “ta doida? Não fui eu não”. Voltei ao post e diagnostiquei a verdade: O Ricardo. Sendo uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço tudo pareceu óbvio.
E a vida voltou a ser boa.

Calma lá!

Esse calma lá foi em homenagem ao Bento Ribeiro. Assim como ele eu não agüento mais essa história de H1N1, gripe suína, Influenza A ou sei lá que outro apelido essa doença tem.
Só sei que eu tenho que agüentar o povo me encarando quando começo a espirrar no ônibus. Todo mundo acha que é a tal gripe, afinal ninguém reparou que o perfume do Don Juan sentado do meu lado faz coçar até o cérebro de tão forte.
Me poupe.
Outra coisa muito chata, eu sou dessas pessoas que lê todos os emails de piadinhas, de lição de moral, PowerPoint e afins... Ultimamente só tenho recebido os emails de: Como se prevenir, como fazer o exame, como tirar proveito financeiro da nova gripe... por aí vai..
Me poupe (de novo).
As emissoras de televisão estão felizes porque agora eles têm assunto para dar e vender. O governo está feliz porque um dinheirão foi destinado para o combate e como sempre só usaram um dinheirinho (até o momento).
Só não está feliz quem foi vítima da doença e suas famílias..
Se gastarmos menos tempo dando ibope para este tipo de coisa e mais tempo orando pelas pessoas que amamos e pelo nosso país com certeza vai ser mais produtivo.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Gracias

Tem uma coisa que me tira do sério: Gente mal-agradecida. Não sei se esta palavra existe ou se eu escrevi direito, o que importa é a idéia geral.
De todos os defeitos que uma pessoa pode ter eu acho que ser mal-agradecida é o pior de todos eles, se me permitem o clichê. Concordo com a teoria que diz que o amor não é o que você sente pela pessoa e sim o que você faz por ela, para demonstrar este sentimento. Deixar de agradecer de maneira direta ou indireta é o mesmo que não valorizar alguém que te ama, alguém que gosta de você, ou simplesmente alguém que torna sua vida mais fácil.
Quando dizemos obrigado estamos apenas resumindo a expressão: “sou OBRIGADO a devolver o favor”, ou seja, uma mera atitude de reconhecimento.
É bíblico, devemos nos voltar a Deus para agradecê-lo diariamente. Por que não fazer isso também pelos nossos semelhantes?
Tem muitos adolescentes na minha família e sobra portanto desrespeito para o lado dos pais. Acho que esse é o nosso pior erro, muitas vezes lidamos com nossos pais com indiferença. Nossa mente consegue com uma eficiência daquelas esquecer que eles nos deram a vida, nos alimentaram e renunciaram tantas coisas para nos oferecer um pouco mais de conforto. Renunciaram seu tempo e seu dinheiro. Posso dizer com certeza que muitos pais renunciaram seus sonhos pelos filhos.
Nesta semana temos o dia dos pais e quero convidá-los a uma reflexão. Se você não tem mais pai ou ele está distante, como no meu caso, agradeça a sua mãe, sua mulher, seu marido. Se você ainda o tem: Agradeça a ele TAMBÉM.
Agradeça pela vida, pela roupa, pelo alimento.
Agradeça a Deus e ao porteiro.
Agradeça aquele professor que virou sua inspiração.
Agradeça seu melhor amigo, seu vizinho, seu cachorro.
Nesta data tão comercial quero propor apenas a arte de agradecer.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Fernando e Fernanda

Não sou muito de ler livros de crônicas. Com exceção dos livros do Veríssimo e do Jabor, que mais parecem sitcom, eu não conhecia muitos outros.
Assim meio que a toa eu comecei a ler um livro do Fernando Sabino. Fica aqui a minha recomendação: "A mulher do vizinho".
O cara é muito bom, e para encerrar o este post vou deixar uma citação deste incrivel gênio que eu ouvi hoje no "Diálogos Impertinentes":

"A televisão é o chiclete dos olhos".

O gosto já acabou faz tempo mas a gente continua mastigando.
Fernando definitivamente não é um nome para qualquer um ;)

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Raio X


01 - Nome?
Fernanda. Por enquanto.


02 - Quantidade de velas no teu último aniversário?
23


03 - Tatuagens?
Uma. Deus, Amor e Poesia em Francês.


04 - Piercings?
Não.


05 - Já foi à África?
Nos meus sonhos várias vezes. :)


06 - Já ficou bêbado?
Uma vez.

07- Já chorou por alguém?
Ô


08 - Já esteve envolvido em algum acidente de carro?
Moto vale?


09 - Peixe ou carne?
Carne. Não como peixe, temos uma ligação pessoal muito forte.


10 - Música preferida?
I can only imagine - Mercy Me.


11- Cerveja ou Champanhe?
Água.
12 - Metade cheio ou Metade vazio?
Depende do dia (geminiana).


13 - Lençóis de cama lisos ou estampados?
Lisos


14 - Filme preferido?
Muitos. Por hora? Dogville com Nicole Kidman. Ninguém retratou tão bem a natureza humana até o momento.


15 - Flores.
Os lírios do campo, nem Salomão em toda sua riqueza se vestiu tão bem quanto eles.


16 - Coca-Cola simples ou com gelo?
Tanto faz. Se a pergunta é coca-cola a resposta é sempre sim.


17 - Quem dos teus amigos vive mais longe?
Luciana, Salvador.


19- Quantas vezes você deixa tocar o telefone antes de atender?
Todas. Eu nunca atendo.


20 - Qual a figura do seu mouse-pad?
Não tenho.
21 - Pior sentimento do mundo?
Ressentimento - Ficar sentindo e ressentindo a mesma coisa sempre.


22 - Melhor sentimento do mundo?
Paz, que excede todo entendimento.


23 - O que uma pessoa não pode ser para ficar com você?
Medíocre, no sentido literal - precisa superar a média.


24- Qual o primeiro pensamento ao acordar?
Bom dia Espírito Santo.


25- Qual o último pensamento antes de dormir?
Depende, meu último pensamento sempre vira sonho.


26 - Se pudesse ser outra pessoa, quem seria?
Alguém que ainda vai nascer, só pra ter a chance de me escrever de novo.


27 - O que você nunca tira? Nada. Sou desapegada as coisas materiais.


O que você tem debaixo da cama?
Zona com certeza.
32 - Qual livro vc está lendo?
O prazer das palavras
A Grande casa de Deus
Como fazer amigos e influenciar pessoas


33. Do que vc tem saudade?
Dos amigos que foram quando eu fiquei e que ficaram quando eu fui.


34 - Uma característica boa e ruim tua?
Boa: Bem-humorada / Ruim: Pedante.
35- Decepções que tive em minha vida...
Vezes em que eu falei demais.


36 - Lugares em que morei
Poucos


37. Programas de TV que assistia quando criança?
Vários. Pica-pau, ursinhos carinhosos, caverna do dragão e a Xuxa dominava minha vida.


38- Programas de TV que assisto hoje?
Greys Anatomy, Friends, Sex and the City, Dawsons Creek, Mad about you and Gilmore Girls.


39 - Formas diferentes que me chamam
Aline / Cristina / Fernanda.


41.Pessoas que me mandam correios todos os dias?
Regiane e Priscila.


42 - Comidas Favoritas
Aquela que chega na hora da fome (hummmmm).


43 - Lugar em que desejaria estar agora
São Paulo.


44 - Espero que este ano eu possa...
Me tornar uma pessoa melhor.


45- Mande um recado pra quem te enviou:
Rê, vc é uma fofa, desejo pra vc felicidade em trocentos milhões de caixinhas. Uma para você usar em cada dia da sua vida.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Senhor do tempo

Fragmentos

Eu não sou senhor do tempo, mas eu sei que vai chover.

Eu tenho habilidade de fazer histórias tristes virarem melodia.

Busco só sabedoria, aprendendo todo dia.

Seguindo em frente com fé e intenção, continuo na missão.

O tempo passa e um dia a gente aprende hoje eu sei realmente o que faz a minha mente. Eu vi o tempo passar, vi pouca coisa mudar então tomei um caminho diferente. Tanta gente equivocada, faz mau uso da palavra, falam falam o tempo todo mas não tem nada a dizer.

O tempo é rei e a vida é uma lição. E um dia a gente cresce, conhece nossa essência e ganha experiência e aprende o que é raiz, então cria consciência. Tem gente que reclama da vida o tempo todo, mas a lei da vida é quem dita o fim do jogo.

Vem que o bom astral vai dominar o mundo. Eu já briguei com a vida, hoje eu vivo bem com todo mundo.

Viver pra ser melhor também é um jeito de levar a vida.

domingo, 26 de julho de 2009

Por ela mesma

Eu não aguento mais as pessoas se surpreendendo quando eu digo que sou evangélica. "Nossa, você não tem cara". E tem que ter cara agora?
Tem que ter cara para aceitar o sacríficio da cruz e intimidade com Deus?
Tem que ter cara para conhecer a salvação?
Me falaram um pouco sobre o best-seller "1808". Retrata o episódio da família real vindo para o Brasil de maneira simples e descontraída. Como todo fato histórico se origina nos anteriores o autor viaja pela história da humanidade mais do que o ônibus Vila Gomes dentro de São Paulo.
Em um momento falando sobre a Idade Média ele menciona que a vida social das pessoas estava totalmente limitada a religião, bem como seus compromissos. E este maldito tradicionalismo nos persegue até hoje.
Ao que parece uma evangélica que se preze não pode ficar por aí saindo a noite, lidando com desconhecidos, mergulhada em música secular.
Eu tenho maturidade suficiente para saber que meu comportamento não será tão flexível quanto as circunstâncias. Na balada ou na igreja eu sou a mesma pessoa que ama a Deus sobre todas as coisas.
Todas as posturas proibitivas estão deixando a igreja cada vez mais machucada. Esquecemos que foi para a liberdade que o Senhor nos conquistou.
Não sei se foi um misto destes pensamentos, ou sem motivo mesmo mas hoje eu estou triste.
Uma tristeza que não faz questão de se explicar.
Comecei a refletir a respeito da alegria como dom de Deus e a me questionar mais ainda. Sendo alguém que conhece a Jesus não posso me permitir a tristeza pura e simples.
Cheguei a uma conclusão das mais óbvias, perdão se te fiz ler até aqui. Enquanto estivermos neste mundo estamos sujeitos as alegrias e dores da passagem. Deus está nos preparando para algo muito melhor, existe um propósito no resfriado e na formatura, na crise de existencialismo e no casamento. Ao invés de sobreviver procure superviver.
Se alguns desprazeres serão inevitáveis é bom elevar os prazeres ao mesmo patamar.
Essa sou eu.. divagando bem devagar...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Barganha

Minha tia deu um aparelho de MP sei lá que número para o meu primo de 14 anos, em troca da promessa de que ele consiga recuperar o semestre na escola.
Na casa de uma amiga eu a vejo dando um brinquedo para o bebê em troca do controle remoto.
Eu gosto muito de estudar coisas sobre educação, sou devoradora assumida de assuntos de pedagogia e não me conformo com isso: Negociação com as crianças.
Acho que os filhos precisam entender que a vontade dos pais é soberana e que sim é SIM e não é NÃO.
Acontece que a autoridade demanda energia e dedicação e os pais andam tão “cansadinhos”, coitados. Eu li em uma bíblia de estudo que a raiz da palavra filho significa construir. Acredito na teoria que diz que o homem é uma página em branco. Pouca gente parece disposta a educar nos dias de hoje. Educação fabrica boas pessoas. Boas pessoas fabricam um mundo melhor.
Outro fato que me deixa “P da vida”: Meu Deus como falta ternura, como falta carinho, elogios. E por outro lado como sobra desprezo, ironia e toda sorte de xingamentos.
Será que é tão difícil assim criar um filho? Uma gravidez é tão fácil de evitar, sem falar que tem tanta gente querendo e não consegue.
Eu sei, é fácil criticar, eu ainda não sou mãe.
Próxima leitura: Eu era uma ótima mãe, até ter filhos.

Chique é ser inteligente

Uma vez durante o almoço uma amiga minha me pediu para acompanhá-la no banco porque ela tinha que pagar a Cláudia. Que Cláudia? Não conheço ninguém com esse nome. E ela falava com aquela intimidade de “eu conheço e você conhece”. Foi quando ela me explicou que era a revista Cláudia, da qual ela já é assinante faz algum tempo.
O fato é que eu tinha um enorme preconceito com essas revistas, sempre achei que não acrescentaria nada na minha vida. Vocês devem se lembrar de uma propaganda, não lembro de qual revista exatamente, em que a moça conseguia abrir um vasilhame e depois de refletir por um segundo tornava a fechá-lo e pedia para o namorado “Amor, abre prá mim?”.
Sempre que minha mãe trazia uma revista dessas para casa eu nem perdia meu tempo. Um amigo estudante de publicidade disse que eles avaliaram as capas destas revistas e as respectivas “fórmulas de vendagem”:
Precisa ter um número bem grande – 20 looks que vão arrasar neste verão
Precisa ter algo bem explícito falando de sexo – Horóscopo Sexual: Os astros dizem o que ele quer
Precisa ter algo sobre dieta - Emagreça brincando: A nova moda das academias
E por aí vai...
Sempre achei que estes assuntos seriam tratados com redundância e portanto deixava as tais revistas no final da minha lista de prioridades de leitura. O detalhe é que eu quase nunca chegava nem na metade da lista, ocorre que 2009, este meu “ano sábatico”, me levou por caminhos nunca dantes navegados e eu fui me surpreendendo positivamente.
Vou falar apenas da Marie Claire. Muitos depoimentos, reportagens sobre comportamento e assuntos de maior relevância até.
Estive lendo uma bem antiga e vi uma reportagem bacana sobre amizade feminina. As pessoas têm aquele preconceito de que mulher é concorrente e nunca é amiga mesmo, coisa que eu sempre discordei. Os homens adoram provocar dizendo que a inveja está acima de qualquer amizade feminina. O que contraria os estudos da psicóloga Jan Yager, pesquisadora das relações de amizade há quase 30 anos.
Ela afirma que as brigas entre mulheres aparentam maior freqüência pelo seguinte: os homens quando têm uma briga preferem abandonar aquela amizade, escolhem não expressar seus sentimentos, enquanto as mulheres podem ter brigas homéricas, mas lutam por suas amizades que acabam sendo mais duradouras.
As mulheres são bem mais capazes de perdoar.
Outra diferença é a vida de casado, depois do casamento os homens se afastam muito mais dos amigos e a esposa acaba se tornando sua confidente enquanto as mulheres conseguem manter suas amizades profundas.
A melhor parte da reportagem é quando a psicóloga dá uma dica sobre como identificar as amizades importantes em nossa vida: “Simples, para quem você liga quando alguma coisa muito boa ou muito ruim acontece? Se essa pessoa não estivesse mais por perto sua satisfação geral com a vida diminuiria? São essas amigas que vão fazer diferença na sua vida.”
Como eu costumo dizer: “Friendships never ends”
Esse é meu post de FELIZ DIA DO AMIGO. Um pouco atrasado admito, mas amigo é assim mesmo: tarda, mas não falha.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Tá na cara!

Eu sou apenas dois anos mais velha que a minha irmã, mas quando você tem quatro anos isso faz uma diferença enorme. Lembro que o meu pai fingiu que tinha roubado o nariz dela e ela ficou desesperada “devolve, devolve”. Meu pai me lançou um olhar de cumplicidade e nós demos boas risadas. O pior foi quando ele fingiu ter jogado o nariz dela longe e ela passou a tarde inteira procurando rs. Antes dessa idade não consigo me lembrar de quase nada, é tudo um borrão de imagens desconexas. Acho que essa é a minha primeira lembrança circunstancial.
E tinha que ter nariz envolvido com a história.
Eu adoro nariz.
Eu gosto da Narizinho do sítio do pica-pau amarelo.
Eu gosto da música Bubbly da Colbie Caillat só porque ela fala “And I crinkle my nose”.
Eu adoro quando os baianos dizem: “Fala pra ela que eu mandei um cheiro”.
Um dia na faculdade nós estávamos elegendo quem era o mais bonito e a mais bonita da sala (a gente estudava prá caramba). Meu voto vai para fulana, o nariz dela é perfeito. Aí disseram: “É plástica, essa menina parecia o Luciano Huck”.
Deixe-me explicar, um nariz pode ser classificado em 3 categorias: credo, normal e perfeito. O meu nariz fica com o normal, mas eu sei que com um ou dois ajustes poderia ser perfeito. Inspirada na minha colega de classe comecei a pensar no assunto, mas não sei se eu teria coragem.

O fato é que eu adoro nariz.
Eu gosto de beijinho na pontinha do nariz, eu gosto de brincadeirinhas e apertadinhas, eu gosto de beijinho de esquimó.
Ocorre que todos os caras que eu já namorei tinham algum problema respiratório, alguma complicação com o nariz e eu nunca podia me divertir. Por esse motivo estou pensando em selecionar “melhor”. Seria muito estranho abordar o assunto logo no primeiro encontro?
Fale-me sobre seu nariz.
Discorra a respeito da sua cavidade nasal.
Nossa, como fui infeliz nessa última colocação. Nunca deveria ter usado a palavra discorra numa frase sobre nariz.
Vamos esquecer.
Vamos falar de coisa boa.
Rodrigo Santoro: Um nariz diferente, mas um diferente que me agrada – excêntrico e com personalidade. Taí um nariz que eu gosto. Também vamos combinar que sendo o Rodrigo Santoro nem precisa de nariz né?
Karina Bacchi: Nariz bonito. Boca bonita. Lindos olhos. Juntou tudo ficou estranho. Essa é a minha opinião.
Será que ela pode me processar por falar isso?
É sempre bom não meter o nariz onde não se é chamado.
O bem da verdade é que eu adoro nariz. Eu disse bem da verdade porque eu não ousaria mentir (disseram que o nariz cresce).

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Amigo oculto

Faz um tempo que eu li no blog da Cynthia Rachel uma frase assim “estou cansada de perder meus amigos para as namoradas”. Eu diria mais “estou cansada de perder minhas amigas para os namorados TAMBÉM”. O protesto dela era mais especifico a respeito do fato de um homem comprometido não poder ter uma amizade com mulher e vice-versa. O meu protesto é mais geral: Por que raios as pessoas não conseguem dividir o tempo entre as amizades e os namoros?”
Não tem mancada maior do que essa. Nem consegui pensar em outra coisa para dizer.
Me disseram que tem uma comunidade no Orkut “Meu amigo morreu depois que começou a namorar”(alguma coisa do tipo).
Sem falar que depois do clássico fim de namoro a pessoa se vê sozinha nesse mundão de meu Deus e vem tentar recuperar as amizades.
Fala sério.
Amizade é um tipo de amor, também é uma troca, também é relacionamento. Desculpe me ater ao óbvio, mas tem gente que as vezes esquece.
Ter um amigo não está na lista do mastercard, está na lista do “não tem preço”.
Valorize suas amizades.
Se você não fizer questão dos seus amigos, eles não farão questão de você.
Simples assim.

Eu ri

Gente, desculpa eu estava escrevendo sobre uma coisa completamente diferente e ao mesmo tempo assistindo a reprise o Furo MTV e não resisti.
Vocês já viram a nova campanha da Natura para a linha Toda Noite? Eles espalharam letreiros luminosos aqui em São Paulo: Descanse, Relaxe, Calma. Além de serem bem bonitos estão aguçando a curiosidade de todo mundo.
A sugestão do pessoal do Furo é que eles poderiam adaptar a campanha e os letreiros para outras cidades:

Rio de Janeiro: TRABALHE
Salvador: ACELERE
Brasília: DEVOLVA
E o melhor – Acre: EXISTA

Ah... na hora foi engraçado. :)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Desabafo...


O Thiago ficou desdenhando quando eu disse que eu escrevo em um diário, disse que não faz isso desde os 11 anos. Eu repliquei é claro “diário é coisa de menina”, o único menino que escreve em um diário que eu conheço é o Doug Funny rs
O grande barato de escrever em um diário é poder ler muito tempo depois e se lembrar de como você era. Isso impreterivelmente fabrica um sorriso, sensações adoráveis.
Essa semana, lembrei de um site de um amigo que eu costumava acessar muito tempo atrás. Resolvi entrar para divulgar meu blog e me deparei com uma surpresa desagradável: o site está acabando.
Como assim?
Comecei a revirar o site e encontrei alguns textos que eu escrevi há mais de dois anos atrás e me diverti com a pessoa que eu era. Eu estava tão apaixonada e inocentemente feliz, encontrei até uma homenagem de dia dos namorados: “Meu melhor amigo é o meu amor”. Fazia sentido já que eu havia conhecido meu namorado na época através daquele site.
Em relação a minha maneira de escrever eu já era adepta aos tais devaneios, muita coisa continuou igual. Falemos daquelas que mudaram.
O que mais me surpreendeu foi a maneira despreocupada que eu escrevia. Muito mais espontânea e até mais divertida. Será que faz alguma diferença o fato de que eu usava um nickname e portanto uma personagem? Eu escrevia como Natasha (by Capital Inicial), e hoje escrevo aqui como euzinha, de “cara limpa”.
Outra questão é a inteligência emocional, me disseram que é aquela que vem das emoções e portanto ultrapassa a racionalidade, por isso é mais rápida e mais eficaz. Me senti como se estivesse perdendo um pouco disso.
Não sei dizer se isso é bom ou ruim, também não acho que deva ser classificado de forma tão maniqueísta, apenas acontece...
Por que será que eu sou essa pessoa que precisa tanto escrever, escrever e escrever? Será que isso está tão relacionado as minhas carências quanto eu imagino?
A minha primeira autoria considerável foi uma redação “rimante” aos 9 anos de idade.


“Na escola a gente aprende
dígrafo, ditongo e hiato
Tenho muitos coleguinhas
Que eu acho um barato


A matéria que eu mais gosto
É a matéria português
Mas é claro que eu prefiro
Ficar sem aula por um mês”


Não lembro o resto rs, tinha mais umas duas estrofes. A professora elogiou, os colegas adoraram.
No seriado Friends a Monica é uma excelente chef de cozinha. Em um dos episódios ela descobre que faz comidas deliciosas para agradar os outros, para que as pessoas gostem dela.
Tipo eu.
Eu escrevo para as pessoas gostarem de mim.
Quase sempre funciona. ;)

Cada um, cada um

Kate Perry ou Lily Allen?


Para mim Lily Allen. Não preciso nem pensar para responder.
Minha preferida?

The Fear
“I want to be rich and I want lots of money
I don't care about clever I don't care about funny
I want loads of clothes and fuckloads of diamonds
I heard people die while they are trying to find them”

Ela é ótima. (ponto)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Deixa o tempo dizer...

Eu e minhas amigas temos um trato. Estaremos juntas e assistiremos ao vivo a cerimônia oficial de abertura das olimpíadas em 2012.
Fizemos este trato quando éramos muito novas, apenas garotas desocupadas e com muitos sonhos. Ocorre que 2012 já está chegando né?
A idéia era prever como estaríamos daqui a “tantos” anos. E eu adoro isso.
É por isso que amei a nova propaganda do Ford Fusion. Para quem não viu ainda eu vou explicar:
Uma moça e um rapaz, aparentemente colegas de trabalho estão almoçando quando surge a costumeira pergunta do mundo corporativo: “Onde você se vê daqui a 5 anos?”. Na imaginação dele ele está dirigindo um Ford Fusion e quando olha para o lado está acompanhado da moça. Ele replica “E você?” Na imaginação dela ela está no banco de trás de um Ford Fusion com uma aparência imponente e quando a câmera focaliza no motorista é o tal rapaz. Termina com o narrador: “Novo Ford Fusion, quem tem fez por merecer.”
Porque que eu não fiz publicidade hein? Ficar o dia inteiro pensando e criando coisas bacanas, já pensou? Me disseram que as duas premissas da publicidade são divertir ou emocionar, mas vamos guardar este assunto porque acho que ainda quero falar muito sobre isso.
Voltando a idéia de como você se vê daqui a um tempo estou lendo um livro muito legal. Ele se chama “Lembra de mim?”. A personagem principal é uma jovem que começa a narrativa com 25 anos, mora sozinha em Londres num pequeno apartamento, com um emprego mediano e tem umas boas amigas. Muita coisa acontece na vida dela (mas a gente não fica sabendo) e três anos se passam, ela está portanto com 28 anos onde sofre um acidente e perde a memória recente voltando a estar com 25 anos. Só que a vida dela está completamente diferente. Por exemplo, ela não reconhece o próprio marido, nem nada que tenha acontecido neste intervalo de tempo. Ela vai tentando reconstruir sua história e os fatos a partir de fragmentos lançados por pessoas a sua volta. Aí que a aventura começa.
Confesso que bateu uma certa crise de existencialismo. Para ajudar entrei no MSN e no nick da minha amiga tinha uma frase tipo “menos inércia e mais ação”. Penso em toda a energia que eu tenho para realizar tantas coisas, mas quase sempre acabo não realizando nada.
No Réveillon passado enquanto todas as outras pessoas estavam escolhendo blusas com os dizeres: Prosperidade, Paz, Amor eu não tive dúvida e escolhi a minha: ATITUDE.
Não importa o que a gente fale, nós precisamos mesmo é de ATITUDE.
A humanidade, a nação brasileira e cada pessoa em sua individualidade.
Porque precisamos da meia-noite do dia 31 de dezembro para rever nossas metas e repensar nossas ações?
Como eu me vejo daqui a 5 anos? Provavelmente vou me lembrar de quando escrevia este texto e num suspiro vou resmungar “Parece que foi ontem”.

A menina no país das MARAVILHAS!


Quando eu era criança eu tive um surto de Transtorno obsessivo-compulsivo. Quando conto isso para as pessoas elas dizem: ah, eu também tenho isso, eu não posso pisar nas riscas na calçada.
Fala sério, isso não torna sua vida um problema. Eu acho que todo mundo tem suas “paranóias” mas no meu caso em especial eu acredito no diagnóstico de transtorno.
Vou contar para vocês.
Tinha quatro pessoas na minha família, minha mãe, meu pai, minha irmã e eu. Portanto tudo que eu fizesse eu tinha que repetir quatro vezes senão um deles iria morrer. Imagine ter que esfregar quatro vezes cada parte do corpo durante o banho ou refazer e apagar o dever de casa outras quatro. Dava um trabalho danado.
Eu assisti um filme essa semana retratando a história de uma menina com algo parecido: “A Menina no País das Maravilhas”. Nem vou contar que os atores são maravilhosos e que a protagonista Elle Fanning (O curioso caso de Benjamin Button) apesar da pouquíssima idade deu conta do recado. Nem vou contar que a fotografia é fabulosa e o enredo não me deixara piscar.
Vou contar apenas que é a história de uma criança, que por apresentar “dificuldades psicológicas” por assim dizer, acaba se refugiando em um mundo próprio, criado. Na escola ela é escalada para protagonizar a peça “Alice, no país das maravilhas” e começa a confundir a realidade com o teatro num mix de imaginação.
Escolhi esse filme porque gostei da capa, nunca ouvi falar e ninguém me indicou.
Gostei muito desse filme porque sei que eu também era essa menina.
Gostei muito desse filme porque acho que ainda sou ela.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Quem sabe sabe

Um pastor americano visitou a minha igreja há alguns meses e uma das coisas que ele disse e me marcou foi o seguinte:
Todos os problemas que temos são problemas de sabedoria. Se temos um problema financeiro é porque não soubemos lidar com o trabalho da maneira correta. Se temos um problema conjugal é porque alguém não está agindo com sabedoria no casamento.
E por aí vai...
Fiquei pensando então na escolha do rei Salomão, que podendo ter qualquer coisa, não hesitou: “Senhor, dá-me sabedoria”.
O livro de provérbios nos traz umas boas pérolas. Escolhi algumas dos capítulos mencionados:


Capítulo 27

“Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro e não os teus lábios.”
“Pesada é a pedra e a areia é uma carga; mas a ira do insensato é mais pesada do que uma e outra.”
“Como o óleo e o perfume alegram o coração, assim o amigo encontra doçura no conselho cordial.”
“O que trata da figueira comerá o fruto.”
“A alma farta pisa o favo de mel, mas para a alma faminta todo amargo é doce.”


Capítulo 20

“Não ames o sono para que não te empobreças, abres os olhos e te fartarás do teu próprio pão.”
“O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre os lábios.”
“Não digas: Vingar-me-ei do mal, espera pelo Senhor e ele te livrará.”
“Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; Como, pois poderá o homem entender o seu caminho?”

Só mais um post

Ele era um adolescente, bem vestido. Classe média, boa situação financeira.
Os pais divorciados e provavelmente alguma crise existencial, eu já falei que ele era um adolescente?
Como essa espécie precisa de um pouco de adrenalina há pouco ele tinha se envolvido com um grupo de pichadores, e obviamente com as pichações.
Driblar os pais era fácil, normalmente subestimam a inteligência de quem tem essa idade.
Numa dessas aventuras ele morreu. Ninguém sabe como. Apareceu baleado. E segundos antes de morrer ainda tentou fazer uma ligação. Uma ligação para o meu celular?
Como assim?
Eu nunca vi essa pessoa na minha vida. A polícia não acreditou de primeira e eu passei umas boas horas na delegacia falando “não sei”.
Quando a mãe dele chegou eu achei ela meio estranha, um pouco fria, será aquela história de não cair a ficha?
Pelo menos ela não me conhece, o que me ajuda a provar que eu não tenho nada a ver com isso.
Mas antes de qualquer coisa, melhor acordar.
Pense numa pessoa que não pára de viajar.

domingo, 5 de julho de 2009

No mesmo horário e no mesmo canal!

Eu assisti “O curioso caso de Benjamin Button” e devo admitir que é curioso mesmo.
Eu vi uma frase do Charles Chaplin e também achei curiosa onde ele dizia que o homem deveria nascer velho e ir ficando jovem, assim como a idéia do filme.

Uma das partes do filme que eu mais gostei é quando ele narra um acontecimento através de várias perspectivas. A amiga dele é atropelada por um táxi então ele vai mostrando tudo o que aconteceu no universo de pessoas envolvidas para que o fato ocorresse. A mulher que estava no táxi, por exemplo, voltou para atender ao telefone no momento em que trancava a porta. O motorista do táxi parou para tomar um café no meio do expediente. Alguém passa em frente ao carro e ele tem que parar. Sua amiga demora um pouco mais para sair do ensaio. Um caminhão estacionado que atrapalha a visão do pedestre. Se apenas um detalhe com qualquer uma dessas pessoas tivesse sido diferente o acidente não teria ocorrido.
Longe de mim ficar contando o filme todo aqui, mas trata-se de um acidente que muda todas as expectativas da personagem, costumeiramente chamamos de fatalidade.
Tirando o negativismo da palavra, muito me intriga as fatalidades do dia-a-dia. Você entra no metrô e encontra o colega da quinta série. Quanta coisa aconteceu para que vocês estivessem no mesmo lugar e na mesma hora? Você anda pelo shopping e esbarra com alguém do trabalho. Ainda assim me surpreende a coincidência, não é um horário de pico: tipo sábado a tarde e nem um shopping dos mais óbvios. Como? Como isso pode acontecer?
Alguém disse que pensar enlouquece.
São muitas as dúvidas me perseguem numa noite de domingo.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Gente do céu!

Todo mundo já ouviu aquela crônica em que o casal está na cama e um deles começa a falar:
Aqui nesta cama estamos eu e você, a pessoa que eu penso que eu sou e a pessoa que eu penso que você é, a pessoa que você pensa que é e a pessoa que você pensa que eu sou...
Eu não lembro direito a história, mas era alguma coisa nos alertando de como é diferente a visão que temos de nós mesmos e dos outros. Enxergamos através do nosso repertório, das nossas perspectivas. E como é engraçada a visão que algumas pessoas têm da gente.
Minha vizinha tem uma filha: Larissa, linda menina, tem uns 9 anos e é muito bem educada.
Tudo começou quando ela “encucou” que me viu na platéia do programa da Xuxa. Demos boas risadas. Impossível, nem de Xuxa eu gosto, aliás não gosto de quase nada que começa com X. Era a letra que eu mais perdia quando jogava UEEEEEESSSTÓP!
Além disso eu nunca fui ao Rio de Janeiro, Lari.
Vim a saber depois por intermédio da mãe dela que a menina é minha fã (daí a imaginação). Vive dizendo que quando crescer quer ser igual a mim.
“Vou ser igual a ela, também quero estudar, trabalhar e viajar muito”
Como é engraçada a visão que algumas pessoas têm da gente.
Pasmem! A história não termina aí. Em tais comparações ela também menciona que “não quer casar”
Peraí. Eu ouvi direito?
“Quero ser igual a ela, também não quero casar”.
Quer dizer que no auge da sabedoria dos meus 23 anos já sou considerada como alguém que “não casou”.
Pobre eu.
Tenho que ir, estou atrasada para congelar meus óvulos.