sexta-feira, 17 de julho de 2009

Tá na cara!

Eu sou apenas dois anos mais velha que a minha irmã, mas quando você tem quatro anos isso faz uma diferença enorme. Lembro que o meu pai fingiu que tinha roubado o nariz dela e ela ficou desesperada “devolve, devolve”. Meu pai me lançou um olhar de cumplicidade e nós demos boas risadas. O pior foi quando ele fingiu ter jogado o nariz dela longe e ela passou a tarde inteira procurando rs. Antes dessa idade não consigo me lembrar de quase nada, é tudo um borrão de imagens desconexas. Acho que essa é a minha primeira lembrança circunstancial.
E tinha que ter nariz envolvido com a história.
Eu adoro nariz.
Eu gosto da Narizinho do sítio do pica-pau amarelo.
Eu gosto da música Bubbly da Colbie Caillat só porque ela fala “And I crinkle my nose”.
Eu adoro quando os baianos dizem: “Fala pra ela que eu mandei um cheiro”.
Um dia na faculdade nós estávamos elegendo quem era o mais bonito e a mais bonita da sala (a gente estudava prá caramba). Meu voto vai para fulana, o nariz dela é perfeito. Aí disseram: “É plástica, essa menina parecia o Luciano Huck”.
Deixe-me explicar, um nariz pode ser classificado em 3 categorias: credo, normal e perfeito. O meu nariz fica com o normal, mas eu sei que com um ou dois ajustes poderia ser perfeito. Inspirada na minha colega de classe comecei a pensar no assunto, mas não sei se eu teria coragem.

O fato é que eu adoro nariz.
Eu gosto de beijinho na pontinha do nariz, eu gosto de brincadeirinhas e apertadinhas, eu gosto de beijinho de esquimó.
Ocorre que todos os caras que eu já namorei tinham algum problema respiratório, alguma complicação com o nariz e eu nunca podia me divertir. Por esse motivo estou pensando em selecionar “melhor”. Seria muito estranho abordar o assunto logo no primeiro encontro?
Fale-me sobre seu nariz.
Discorra a respeito da sua cavidade nasal.
Nossa, como fui infeliz nessa última colocação. Nunca deveria ter usado a palavra discorra numa frase sobre nariz.
Vamos esquecer.
Vamos falar de coisa boa.
Rodrigo Santoro: Um nariz diferente, mas um diferente que me agrada – excêntrico e com personalidade. Taí um nariz que eu gosto. Também vamos combinar que sendo o Rodrigo Santoro nem precisa de nariz né?
Karina Bacchi: Nariz bonito. Boca bonita. Lindos olhos. Juntou tudo ficou estranho. Essa é a minha opinião.
Será que ela pode me processar por falar isso?
É sempre bom não meter o nariz onde não se é chamado.
O bem da verdade é que eu adoro nariz. Eu disse bem da verdade porque eu não ousaria mentir (disseram que o nariz cresce).

2 comentários:

  1. Eu sou 4 anos mais velho que o meu irmão, eu sei bem como é kkkk, porem eu tenho poucas lembranças da epoca. Lembro quando desloquei os braços dele kkkkkkk

    E de nariz, isso sim é um gosto umt anto quanto peculiar né :p.

    bju

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  2. eu lembro qdo a Aline empurrou, eu escrevi EMPURROU a Arlene da escada, mas enfim... espero q vc comente isso nos próximos posts! haha


    e apesar de tantos anos juntas eu não sabia q vc curtia NARIZES, haha...
    mas isso me lembrou uma menina q tem um nariz CREDO e que colocou um piercing, e nem preciso dizer onde ela furou né! haha

    rí demais, e ri lto com o post!
    bjus

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