quarta-feira, 20 de maio de 2009

Babado!

Sabe da última? Nem te conto.

Sabe quem ficou com quem? Sabe quem está grávida? Sabe quem vai ser demitido?

Não sei, não quero saber e também tenho raiva de quem sabe.

Estava conversando com a minha irmã e percebemos quanto tempo perdemos falando da vida das outras pessoas.

Pegue um relógio e tente cronometrar. Inviável?

Tentemos as porcentagens: 20 ou 30% do nosso dia, talvez. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. (sempre quis falar isso rs)

Sabe aqueles cálculos absurdos que dizem que passamos oito anos de nossas vidas assistindo televisão ou sei lá quantos falando no telefone.. Nunca vi nenhum destes para fofoca, deve existir.

Impossível estimar. Mas uma coisa é certa, passamos muito tempo falando dos outros. Por trás de cada comentário é possível enxergar um preconceito, e vamos parar por aqui porque o dia está bonito demais para falar de inveja.

Podemos falar sobre Deus, sobre a vida, sobre livros, sobre nós e nossos pensamentos.

Porque insistimos em falar do próximo (ou do distante) a ponto de nos julgarmos superiores, sabendo o que é melhor para ele. “Ah eu no lugar dela faria isso..” “Ah eu não levo desaforo para casa...”

Eu também não levo, deixo ele lá.

E eu quero cada vez menos isso na minha vida. Sem falsos moralismos.

Não que eu esteja totalmente curada, porém cada vez mais percebo que não precisamos disso. Tem uma frase muito interessante que eu ouvi:

Pessoas sábias falam de idéias, pessoas comuns falam de coisas e pessoas medíocres falam de pessoas.

Portanto meu amigo, você tem vida? Cuida dela.

Falar da vida dos outros é uma atitude que apequena, do verbo apequenar mesmo, e o fato de não saber da última não faz de mim uma pessoa pior. Tampouco faria de você.

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