quarta-feira, 22 de julho de 2009

Barganha

Minha tia deu um aparelho de MP sei lá que número para o meu primo de 14 anos, em troca da promessa de que ele consiga recuperar o semestre na escola.
Na casa de uma amiga eu a vejo dando um brinquedo para o bebê em troca do controle remoto.
Eu gosto muito de estudar coisas sobre educação, sou devoradora assumida de assuntos de pedagogia e não me conformo com isso: Negociação com as crianças.
Acho que os filhos precisam entender que a vontade dos pais é soberana e que sim é SIM e não é NÃO.
Acontece que a autoridade demanda energia e dedicação e os pais andam tão “cansadinhos”, coitados. Eu li em uma bíblia de estudo que a raiz da palavra filho significa construir. Acredito na teoria que diz que o homem é uma página em branco. Pouca gente parece disposta a educar nos dias de hoje. Educação fabrica boas pessoas. Boas pessoas fabricam um mundo melhor.
Outro fato que me deixa “P da vida”: Meu Deus como falta ternura, como falta carinho, elogios. E por outro lado como sobra desprezo, ironia e toda sorte de xingamentos.
Será que é tão difícil assim criar um filho? Uma gravidez é tão fácil de evitar, sem falar que tem tanta gente querendo e não consegue.
Eu sei, é fácil criticar, eu ainda não sou mãe.
Próxima leitura: Eu era uma ótima mãe, até ter filhos.

6 comentários:

  1. sinceramente ... por isso acho que não vou ser mão, confesso não tenho capacidade para tal complexidade evolutiva!

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  2. Eu acho totalmente errado. Não porque os pais tem q ter uma decisão final, mas porque eles tem a obrigação de falar o que pode, o que não pode e o porquê.
    Uma coisa errada tem q ter uma bronca, sim! Não existe um "é brincadeira de criança". Se os pais falarem isso, a criança vai crescer achando q tudo é brincadeira e q pode fazer tudo, até a hora da suposta brincadeira virar uma coisa séria.

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  3. Profundo os pensamentos ein ^^
    Mais realmente, falta ternura em muitos casos, eu ja dei aula, mesmo sendo de informatica eu via isso.

    ^^

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  4. Isso é muito esquisito, negociação se dá entre iguais, não numa relação vertical. Acho que as coisas estão desse jeito porque o número de adultos infantilizados que se vê por aí, não é pouco, eles não conseguem se dar limites, como fazer isso com alguém emocionalmente quase da idade deles...

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  5. ah, não sei se quero opinar sobre o assunto pq eu entendo demais e "demenos", já que não sou mãe, porém, pedagoga né!

    eu só sei que conviver com pessoas que você não concorda com as atitudes podem mudar sua opinião...
    apesar de não concordar com a troca, eu vejo que funciona =/ e que na maioria dos casos dá certo, pq faz a criança refletir... mas só em ALGUNS CASOS, não em todos, como a grd maioria o faz.

    enfim, acho que comigo vai ser diferente, pelo menos ESPERO, haha

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  6. Eu tb não sou mãe e vejo as coisas exatamente como você. Não existe essa de negociar com criança, meus pais nunca negociaram comigo. Era ordem mesmo e pronto! E ai de mim se desobedecesse.
    O problema é que hoje vc nao pode nem levantar a voz para um criança que aparece logo um ECA para chamar isso de violência contra o menor, ah isso me tira do sério!

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